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Parece que foi ontem que um grupo de jovens militares entrou de rompante no palco da nossa vida colectiva proclamando, com determinação e coragem, que queriam entregar ao nosso País os valores da democracia, da liberdade de opinião e da paz social que, a juntar a outros que já possuíamos, haveriam de constituir os pilares estruturantes de uma sociedade moderna, livre e responsável.
Passaram quase 50 anos de vida sobre o movimento político militar! Tempo suficiente para nos permitir uma visão objectiva e crítica sobre o acto em si e os seus efeitos na sociedade portuguesa.
Há luz da actual situação social parece poder concluir-se que nem tudo evoluiu como tantos esperavam porque, da certeza de ontem, existe hoje um clima de incerteza e frustração bem visível nos vários movimentos sindicais representativos das classes profissionais existentes na nossa sociedade.
Mantém-se a esperança de poder atingir em plenitude todos os objectivos propostos pelo movimento do 25 de Abril de 1974. Mas o tempo para se atingir plenamente o prometido, seja por osmose no coração e na cabeça dos portugueses vai-se esgotando não permitindo ainda afirmar, com muito orgulho, que Portugal está definitivamente a trilhar os caminhos do futuro. Se para muitos cidadãos os cravos continuam a ser o símbolo de progresso prometido, para muitos outros são as rosas que picam e que representam o muito que ainda não conseguiram com lhes foi prometido.
Urge reforçar a ideia de que só trazendo ao campo claro da consciência colectiva tudo o que de bom a nossa História Pátria desenvolveu e encerra nas suas páginas e o que o 25 de Abril prometeu, se honrará Portugal bem como o movimento que os então jovens capitães realizaram.
É necessário fazer coincidir as palavras com os actos. Continuar a cantar o 25 de Abril, sim. Manter os sentidos bem despertos para que o canto coincida com os actos, sim, sim.
Recordar as sábias palavras do antigo Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, em tempo de comemoração do 25 Abril: “de pé diante dos homens, de joelhos apenas e só diante de Deus” parece-nos ser útil e oportuno.
João Pedro Antas de Barros
Douturado em Ciências da Educação
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