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1. Faltam nove semanas para as eleições autárquicas. As rotundas do país transbordam de outdoors.
As autárquicas são “A” festa da democracia. São milhares e milhares de candidatos, muitos sonhos, muito amor-à-terra, muita dedicação ao colectivo.
Já se sabe que nem tudo é luminoso nas realizações humanas, mas, mesmo com as suas zonas de sombra, mesmo com um ou outro autarca menos recomendável, mesmo assim o poder local democrático é do pouco que ainda se safa nesta centralista e corrupta terceira república, que nos últimos vinte anos tem estado a levar alegremente o país para a cauda da “Europa”.
Já o disse aqui, mas repito-o mais uma vez: a terceira república tem duas realizações extraordinárias — o SNS e o poder local democrático.
Este, com menos de 10% do orçamento de estado, mudou a face das nossas cidades, vilas e aldeias. Fez evoluir o nosso viver colectivo. Deu e dá uma resposta de proximidade às necessidades e emergências das populações.
Não menos importante: o poder local é a nossa mais importante escola de aprendizagem e participação democrática. As centenas de milhar de cidadãos que são ou já foram autarcas nas freguesias e nos municípios, que têm um conhecimento por dentro de como funcionam as instituições, são um esteio moderado e sensato, são um baluarte na defesa da nossa democracia contra os perigos provenientes dos radicalismos identitários à esquerda e à direita.
2. A António Costa convém que o PS ganhe, mas não por muito. Não é prudente ao primeiro-ministro seguir o conselho do bispo Alves Martins que, em matéria de sal, prescrevia: “nem muito nem pouco, só o preciso”.
Sal na vitória socialista das autárquicas de 26 de Setembro? O mínimo dos mínimos, muito menos do que “o preciso” de que falava aquele bispo liberal. O ideal para o governo é que a festa seja insulsa, descondimentada, com menos sal do que a comida de um hipertenso.
É que:
— se o PS amarfanhar muito o PSD, os laranjas põem uns patins em Rui Rio e o primeiro-ministro deixa de contar com a inabilidade do actual chefe da oposição;
— se o PS continuar a esmifrar câmaras ao PCP, como fez há quatro anos em que lhe sacou nove, com que condições é que Jerónimo de Sousa vai poder continuar a geringonçar?
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