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O mês de outubro foi mais chuvoso e quente do que o habitual no distrito de Viseu, revela o último boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Além disso, a seca meteorológica terminou em algumas zonas da região.
Segundo o relatório do IPMA, outubro foi um mês “quente” em relação à temperatura do ar e “chuvoso” no que diz respeito à precipitação. Ao todo, no distrito de Viseu, caíram 270,9 milímetros de chuva no mês passado.
O Aeródromo de Viseu registou mesmo o maior valor extremo da quantidade de precipitação em 24 horas a nível nacional, com 110,9 milímetros também a 6 de outubro.
Também na estação meteorológica do Centro de Coordenação de Viseu, foi ultrapassado o recorde mensal de precipitação com um registo de 85,6 milímetros no dia 7 de outubro. O anterior recorde foi de 81,8 milímetros a 19 de outubro de 2023.
Quanto às temperaturas, o distrito teve médias de 11,5 graus de mínima e 18,4º de máxima. As rajadas de vento chegaram a atingir os 81,4 quilómetros/hora no dia 9.
Sobre a seca, o distrito de Viseu ainda tinha algumas zonas afetadas em setembro, mas o cenário mudou em outubro devido à chuva.
A nível nacional, o IPMA também revela que a precipitação foi superior à média no último mês. Por causa da passagem de ondulações frontais com atividade moderada a forte, a chuva foi mais intensa durante o mês em particular nas regiões Norte e Centro (entre os dias 5 e 9 de outubro) e, depois, no Centro e no Sul (dias 11 e 12).
No final do mês, uma depressão fria em altitude – também conhecida como “gota fria” – obrigou a uma forte instabilidade atmosférica, precipitação muito forte e ocorrência de trovoadas no interior da zona Centro.
Também de acordo com o IPMA, a temperatura média do ar em outubro foi de 17,52 graus em Portugal continental, com uma anomalia de 0,98 graus em relação ao valor médio entre 1981 e 2010.
A temperatura mínima do ar (13,33 graus) destacou-se como a sexta mais alta desde 1931. Os termómetros oscilaram significativamente, com um período quente até 24 de outubro e uma onda de frio nos últimos dias do mês.
Barragens com menos água armazenada
Já as barragens do distrito de Viseu estão com menos capacidade de água em novembro. Segundo os últimos dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), compilados a 11 de novembro, a Barragem da Valeira em São João da Pesqueira tem a cota mais alta com 95%, menos 1% em comparação com a semana anterior.
Segue-se a Barragem de Ribeiradio, em Oliveira de Frades, com 81% de capacidade (menos 2% face aos dados anteriores do SNIRH, publicados a 4 de novembro).
A lista continua com as albufeiras de Aguieira (69% de cota com uma quebra de 6%), Vilar (67%, sendo que o valor não oscilou), Varosa (55% com uma descida de 3%) e Fagilde (39% com uma quebra de 2%).
Em comparação com o início deste ano, as barragens do distrito de Viseu têm menos água guardada, sendo que, nessa altura e de acordo com o SNIRH, Valeira tinha por exemplo 97% de capacidade. Já Fagilde apresentava em janeiro uma cota de 51%.