No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
A 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde, declarou o surto da doença COVID-19 como uma emergência de saúde pública mundial. A disseminação galopante da infeção por SARS-CoV-2 tem colocado à prova não só a prestação de cuidados de saúde, mas também a forma como vivemos e nos relacionamos. Tudo isto causando um impacto brutal no Sistema Nacional de Saúde, no plano socioeconómico e no mercado laboral.
A situação excecional criada por esta pandemia exigia uma resposta específica e imediata das entidades competentes de governação. Resposta esta que muitas vezes tardou, que foi contraditória e desorganizada. A economia e as receitas não podem ser o foco central, quando chega uma doença que ceifa vidas com uma rapidez cruel e desgasta os profissionais de saúde. Profissionais que tentam assegurar com uma coragem e esforço desumano os cuidados dos doentes que deles dependem.
Há mais de um ano que enfrentamos a pandemia do século. O verdadeiro desafio que se tem colocado é o de como gerir as instituições de saúde, de forma a continuarem a dar resposta aos casos que já anteriormente preenchiam as urgências, completavam as vagas dos internamentos, de consultas e tempos de cirurgias ao mesmo tempo que se lida com uma pandemia desta envergadura.
Todos os profissionais, quer hospitalares, quer dos cuidados de saúde primários, têm lutado com recursos muito diminutos, quer materiais, quer de infraestruturas, com défice de pessoal, assegurando turnos e horas extra para que a nossa população possa ser atendida e tratada da melhor forma possível. Diria até que é um milagre que os hospitais e os centros de saúde consigam fazer tanto com tão pouco.
É necessário frisar o enorme volume de trabalho que tem sido depositado sobre os médicos de família. Estes para além de continuarem o acompanhamento dos doentes crónicos, quer presencial, quer telefonicamente, ainda asseguraram o seguimento de mais de 90% dos doentes com COVID-19. Se ainda não bastasse foram requisitados para dar apoio nos lares e na vacinação.
No nosso ACES Dão Lafões temos 181 médicos num universo de 272 865 doentes inscritos. Por muita boa vontade que exista dos nossos profissionais houve e há doentes que ficam para trás. O acesso de qualidade à saúde é também um dos pontos que leva à fixação dos jovens e de novos casais, num determinado território. E, como tal, a aposta em infraestruturas que possam acolher novas USF e o investimento e captação de profissionais de saúde tem de ser olhado como uma prioridade.
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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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Vitor Santos