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O presidente da Câmara de Viseu disse que o conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão Lafões já não deveria estar em funções. Fernando Ruas critica a administração por não ter avisado a Tutela, assim como as autarquias de Viseu e Tondela, do encerramento das urgências pediátricas no período noturno.
Questionado pelos jornalistas no final da reunião do executivo, que se realizou esta quinta-feira, Fernando Ruas frisou que seria mais justo pedir a demissão do conselho de administração do que a da ministra da Saúde, como disse ter ouvido na manifestação popular que decorreu no último sábado contra o encerramento.
“Não é justo pedir a demissão da ministra, se calhar faria mais sentido pedir a demissão de quem mandou fechar e de quem já podia ter preparado tudo. Era o que eu faria se estivesse no lugar, mas admito que há pessoas que aguentam até serem empurradas ”, sustentou o autarca.
Para Fernando Ruas, a exigência da autarquia é que “os serviços funcionem a darem resposta adequada às populações”. “Agora se está aberto toda a noite ou não…eu quero é resposta efetiva”, reforçou.
No final de maio, o conselho de administração da ULS anunciou o encerramento das urgências pediátricas no período entre as 20h00 e as 08h00, situação que ocorreria a partir de 1 de junho.
Entretanto, e perante a revolta dos utentes anunciada através de uma petição e da convocação de uma manifestação, a ministra da Saúde deslocou-se a Viseu e pediu à administração um plano para mitigar o problema.
O conselho de administração anunciou, já no dia 30 de maio, que a cidade de Viseu vai ter um ponto de reforço de atendimento de urgência pediátrica para os doentes referenciadas pelo SNS 24 menos graves a funcionar até às 23h00 e aos sábados e domingos.
Sem referir quando e onde vai ser criado esse ponto de atendimento, o Hospital espera que esta seja uma medida que ajude a mitigar o encerramento do serviço noturno, lembrando que para estes casos estão ainda a funcionar as SUB de Tondela e S. Pedro do Sul.
No plano apresentado ao Ministério da Saúde, o conselho de administração admite que a implementação carece ainda de negociação com as equipas de Medicina Geral Familiar e de Pediatria e de um tempo de operacionalização que envolve as estruturas administrativas dos Ministério da Saúde e uma campanha de comunicação.