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Património arqueológico: Quem fomos e o que fizemos

 Património arqueológico: Quem fomos e o que fizemos
10.12.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Património arqueológico: Quem fomos e o que fizemos
25.11.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Património arqueológico: Quem fomos e o que fizemos

S. Pedro do Sul
Pensa-se que a formação da Pedra Escrita de Serrazes remonta ao século VIII a.C..Impressionante pelas suas dimensões, tem a face plana voltada a nascente e encontra-se, quase na totalidade, repleto de gravuras, de entre o período Calcolítico e a Idade do Bronze. Muitas das gravuras são em forma de circunferências e traços que formam pequenos quadrados e retângulos.

Tondela
Descoberta em 1932, a Estação de Arte Rupestre de Molelinhos é composta por seis painéis de fratura, integrados numa plataforma de xisto, numa área total de 500 m2. O seu reportório figurativo situa-se ente o Bronze Final e o Início da II Idade do Ferro. As gravuras que aqui encontramos retratam técnicas de incisão, abrasão e picotagem sobre xisto, além de gravuras filiformes, de armas, instrumentos agrícolas, desenhos geométricos e podomorfos e grande quantidade de gravuras de armas.

Vila Nova de Paiva
A Orca de Porto Lamoso é uma das mais impressionantes da região pelas suas dimensões. De câmara poligonal alargada, com dez esteios e corredor, este monumento preserva até hoje uma particularidade arquitetónica rara na Península Ibérica: a área da cabeceira é formada por um esteio largo e um outro estreito, em forma de pilar. A monumental pedra de cobertura encontra-se, atualmente, caída sobre a câmara. Muito impressionante é, também, o espólio recolhido de intervenções arqueológicas feitas em 2001: quatro micrólitos em sílex, uma conta de colar em xisto e várias dezenas de fragmentos cerâmicos, assim como 12 fragmentos de um vaso campaniforme que, juntamente com um outro de forma sub-cilíndrica, apontam para uma reutilização deste sepulcro na Idade do Cobre.

Viseu
A Necrópole Megalítica da Pedralta encontra-se nas proximidades da pequena povoação de Côta, concelho de Viseu, e pertence a um núcleo megalítico que inclui, além dos 20 dólmens funerários, outros cinco monumentos megalíticos. O maior e mais conhecido destes monumentos é a Anta Maior da Pedralta, cujos enormes esteios ostentavam alguns dos mais fantásticos motivos pintados a vermelho, sendo, assim, um dos achados mais importantes dos inícios do século XX. O espólio resultante das escavações arqueológicas pode ser observado na Casa do Miradouro, em Viseu.

Carregal do Sal
Percorra seis sítios arqueológicos espalhados pela freguesia de Oliveira do Conde, em Carregal do Sal. Estas são as marcas mais antigas da presença humana no concelho e albergam, além do Complexo Rupestre do Ameal, da Orca da Palheira, da Orca do Outeiro do Rato, do Abrigo da Orca e da Orca de Santo Tisco, um Monumento Nacional: o Dólmen da Orca. Saiba ainda que este circuito circular de mais de sete quilómetros de extensão, devidamente assinalado, reúne alguns dos mais bem conservados exemplares do megalitismo beirão e que se apresenta como uma fantástica viagem ao passado, com monumentos erguidos no IV milénio a.C.

Penalva do Castelo
Na época medieval, as sepulturas eram, muitas vezes, escavadas nas rochas. Este trabalho era delegado a pedreiros que conheciam o granito da região como a palma das suas mãos e prolongava-se por cerca de três dias, tempo necessário para velar o defunto. Estas sepulturas medievais encontram-se junto à Igreja Matriz de Castelo de Penalva. Não deixe, ainda assim, de visitar a necrópole medieval de Esmolfe, constituída por três núcleos: Eirinhas, Capela e São Martinho.

Nelas
Dada a importância dos vestígios megalíticos do concelho, foi criado um circuito rodoviário que integra quatro dos seus mais importantes dólmens: a Orca da Lapa do Lobo, a Orca das Pramelas, em Canas de Senhorim, a Orca do Folhadal e a Orca do Pinhal dos Amiais, em Senhorim. Devidamente assinalados para que ninguém se perca, cada um dos exemplares arqueológicos de elevado valor patrimonial tem um painel explicativo com toda a informação que precisa para que consiga imaginar de forma bem credível a vida que estes lugares outrora tiveram.

Sátão
A Orca de Forles é constituída por câmara poligonal e corredor curto. O seu interior guarda a pintura de representação cruciforme na pedra de cabeceira e escavações arqueológicas revelaram um conjunto significativo de vasos cerâmicos, duas pontas de seta, uma lâmina, três contas de colar, um machado de pedra polida, um fragmento de uma alabarda, bem como fragmentos de talhe de pedra (lascas e núcleos).

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