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PCP: este ano a ‘festa’ foi em março e no Campo Pequeno. Viseu esteve pesente

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 PCP: este ano a ‘festa’ foi em março e no Campo Pequeno. Viseu esteve pesente - Jornal do Centro
07.03.22
fotografia: Jornal do Centro
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 PCP: este ano a ‘festa’ foi em março e no Campo Pequeno. Viseu esteve pesente - Jornal do Centro
07.03.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 PCP: este ano a ‘festa’ foi em março e no Campo Pequeno. Viseu esteve pesente - Jornal do Centro

Chegaram do norte do distrito, juntaram-se em Viseu e apanharam quem até Mortágua se quis juntar no autocarro que do distrito partiu, no domingo, rumo ao Campo Pequeno, em Lisboa. O objetivo: estar presente no comício do PCP que encerrou os 100 anos do partido em Portugal, no dia em que fazia 101 anos. Uma festa, na qual não faltaram os discursos oficiais, a meio da tarde, mas que começou bem mais cedo.

Às 8h00 dois autocarros com militantes de Castro Daire, Lamego, Vila Nova de Paiva, Penalva do Castelo, Sátão e Viseu estavam prontos na Avenida da Europa para arrancar para Lisboa. Pelo caminho, ainda houve as paragens em Nelas, Mangualde e Tondela para apanhar os “camaradas” que chegaram também de Oliveira de Frades.

A primeira paragem para “contar cabeças” (quase uma centena) e “matar o bicho” antes de enfrentarem as curvas da Mealhada e Luso – o IP3 está cortado na zona de Penacova – foi feita na Lagoa Azul (Mortágua). As horas estavam contadas e as conversas ainda eram poucas nas primeiras horas. Falou-se da guerra na Ucrânia, mas também de outros tempos em que “deixaram os portugueses morrer à fome” para mandar alimentos para a Alemanha.

A viagem fazia-se sem pressas, mas com o destino bem traçado: paragem para almoço debaixo da ponte Vasco da Gama e chegar ao Campo Pequeno antes das 15h00. Sem atrasos, muitos, o horário foi cumprido ainda a tempo para ver chegar o desfile que da Praça de Espanha desceu até ao Campo Pequeno da Juventude Comunista Portuguesa. A festa tinha começado. À frente um grupo de bombos a marcar o ritmo. Atrás bandeiras vermelhas e faixas que, entre outros slogans, diziam o mesmo que saía da voz dos jovens: “Paz Sim, Guerra Não”.

No interior do Campo Pequeno, o vermelho, cor do partido enchia a arena. Cenicamente irrepreensível. Antes dos discursos, o vídeo que quis mostrar a luta dos 100 anos do Partido e a música. “A cultura é um direito, sem ela nada feito”, ouviu-se muitas vezes.

E se para dentro do partido as frases e os discursos seriam já o que era esperado pelos militantes, para fora era muita a expetativa do que o secretário-geral Jerónimo de Sousa teria a dizer, numa altura em que se critica a posição do PCP sobre a guerra na Ucrânia.

Queixando-se de que esta guerra tem sido “pretexto para uma nova campanha anticomunista”, Jerónimo de Sousa, na sua intervenção, falou de “uma guerra que urge parar e que nunca deveria ter começado”.
“O PCP não apoia a guerra. Isso é uma vergonhosa calúnia. O PCP tem um património inigualável na luta pela paz. O PCP não tem nada a ver com o Governo russo e o seu Presidente. A opção de classe do PCP é oposta à das forças políticas que governam a Rússia capitalista e dos seus grupos económicos”, afirmou.
Ainda sobre o caso da Ucrânia, perguntou: “A quem serve a guerra?”.

E deu a resposta: “Não serve os ucranianos nem os russos, tão pouco os restantes povos europeus. Serve, sim, a administração norte-americana e o seu complexo militar-industrial para desviar atenção dos problemas internos, para vender armas em larga escala, para se aproveitar económica e militarmente de uma guerra a milhares de quilómetros das suas fronteiras”.
“O PCP está do lado da paz, e não da guerra”, reiterou.

Depois, chegou o discurso para dentro do país, com o secretário-geral do PCP a acusar o PS de preparar regressão de direitos a favor de interesses económicos.

No final, mais música, mais slogans gritados e as bandeiras a recolher. Cá fora, todos se conhecem. Os que vinham de Braga, de Setúbal, de Viseu, de Coimbra… caras que já não se viam há algum tempo, conversas sobre quem estava agora onde, em que organização, que trabalho fazia para o partido.
Hora de regressar a casa. Serviço quase cumprido. Já dentro do autocarro, é hora de fazer o balanço.
“Esta situação internacional não é fácil para a nossa intervenção, mas também será difícil para a vida de quem trabalha. Olhamos para este comício e percebemos que não estamos sozinhos. Isto é um sinal que é dado e que deve ser levado para o nosso dia a dia e para o nosso combate”, apelava, ao microfone, Filipe Costa, dirigente do PCP em Viseu.

Para o comunista, a jornada mostrou que foram muitos os que tiveram um papel histórico nos 100, agora 101, anos do PCP, mas “cabe a nós que estamos neste autocarro e os que não puderam vir ter também o papel histórico de prosseguir este combate e levar esta luta em frente pelos trabalhadores e pelo povo em geral”.
O dia foi cansativo, mas “a luta” já estava marcada para o dia seguinte. Preparar o Dia da Mulher, manifestações pela Paz e o contacto com os trabalhadores.

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