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Pedro da Linha encerra o “Karma é…”, este sábado, com mistura de tradição e eletrónica

Produtor e compositor de grandes nomes da música nacional revela planos para o futuro

 Pedro da Linha encerra o “Karma é…”, este sábado, com mistura de tradição e eletrónica
06.09.24
fotografia: Facebook Pedro da Linha
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 Pedro da Linha encerra o “Karma é…”, este sábado, com mistura de tradição e eletrónica
21.12.24
Fotografia: Facebook Pedro da Linha
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 Pedro da Linha encerra o “Karma é…”, este sábado, com mistura de tradição e eletrónica

Pedro da Linha, um dos nomes mais importantes na renovação da música nacional, sobe ao palco do festival “Karma é…” em Viseu, este sábado (7 de setembro), e encerra o evento com um DJ set às 00h30. O produtor e compositor conhecido pelos trabalhos com artistas como Ana Moura, Eu.Clides e Pedro Mafama, promete trazer à cidade um set recheado de versões editadas de canções populares, muitas delas reinventadas para a pista de dança.

“Vou levar um bocado essa recolha e essa pesquisa para os meus DJ sets com edits, convertendo se calhar canções que normalmente não se ouviriam numa pista”, explicou o artista ao Jornal do Centro, referindo-se ao trabalho de pesquisa musical que tem desenvolvido nas suas noites no Music Box, em Lisboa. Pedro da Linha, que tem raízes familiares em São Pedro do Sul, mostrou-se entusiasmado com a oportunidade de atuar em Viseu: “Estou muito contente. Vou aproveitar para estar um bocado com os meus tios”.

Em entrevista, Pedro revelou estar a preparar novos lançamentos autorais, com um EP ainda este ano e um disco previsto para o primeiro semestre de 2025. “O disco sai no primeiro semestre do ano que vem”, afirmou, referindo-se ao seu regresso à música em nome próprio após uma pausa de quatro anos. Sobre o novo trabalho, partilhou que este incluirá colaborações internacionais, com músicos do Brasil e de Espanha, mas também com alguns portugueses, como Branko. “Este EP neste momento não tem nenhuma colaboração com um artista português. O único artista português que vou ter é o Branko”.

Embora a produção tenha sido uma das suas principais atividades, Pedro confessa que hoje em dia encontra mais prazer nas atuações ao vivo: “Já houve uma altura que, sem dúvida, a produção foi o meu aspeto favorito daquilo que é fazer música eletrónica, mas hoje em dia sinto que uma coisa já serve a outra”. O artista explicou que tocar ao vivo lhe permite um maior contacto com o público, algo que considera essencial para o seu crescimento enquanto DJ e produtor.

Pedro da Linha sublinhou ainda a importância de trazer música tradicional portuguesa para os seus sets, adaptando-a a contextos mais dançantes. “Há uma função de dar a conhecer coisas novas e diferentes”, disse, destacando o seu trabalho de mistura entre o contemporâneo e o tradicional, como o Hino dos Mineiros, que incluiu numa versão mais dançante. “Acho que é uma fusão bonita.”

Com uma agenda preenchida de festivais até ao final do ano, o artista tem aproveitado para estrear nova música ao vivo. “Este ano comecei a fazer mais alguns [festivais], como tenho estado a lançar música em nome próprio”, disse, referindo-se à sua recente atuação no festival Sudoeste, onde encontrou um público mais jovem e inesperado. “Foi bastante divertido. Não estava à espera que corresse assim tão bem como correu”.

Pedro da Linha encerra o festival “Karma é…” em Viseu com uma promessa de inovação e novos sons, numa altura em que prepara um retorno à música autoral.

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