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Paulo Almeida Castro Daire
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Pedro Nuno Santos diz em Tondela que ministra da saúde “está a prazo”

Secretário-geral socialista esteve na apresentação do candidato do PS à Câmara de Tondela nas autárquicas deste ano. Socialista reagiu ainda às críticas sobre as afirmações que fez acerca da imigração

 Pedro Nuno Santos diz em Tondela que ministra da saúde "está a prazo"
25.01.25
Jornal do Centro
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 Pedro Nuno Santos diz em Tondela que ministra da saúde "está a prazo"
25.01.25
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 Pedro Nuno Santos diz em Tondela que ministra da saúde "está a prazo"

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apontou a saúde como “uma das áreas de maior fracasso e incompetência” do Governo do PSD e considerou que a ministra que detém a pasta “está a prazo”.

Ao discursar em Tondela na sexta-feira à noite, durante a sessão de apresentação do candidato do PS Miguel Torres, Pedro Nuno Santos lamentou que, em dez meses, o Governo liderado por Luís Montenegro tenha criado instabilidade num setor “tão delicado e complexo como o da saúde”.

“Já vamos no terceiro presidente ou diretor do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), já vamos no terceiro diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e tudo indica que vamos a caminho do segundo ou da segunda ministra da Saúde”, afirmou.

O líder socialista disse que “o Governo tratou logo de colocar na comunicação social a ideia de que em breve fará uma remodelação” e que “toda a gente já percebeu em Portugal que nessa remodelação deve estar desde logo a equipa do Ministério da Saúde”.

“Acho que perceberam todos os portugueses, acho que a própria ministra percebeu. Temos neste momento instabilidade no SNS, essa instabilidade foi causada pelo Governo, mas a instabilidade neste momento é a própria ministra da Saúde, que toda a gente percebeu que está a prazo à frente do Ministério da Saúde”, sublinhou.

No entanto, segundo Pedro Nuno Santos, “o problema não é só a ministra da Saúde”, mas sim “a opção política que este Governo teve e tomou em relação à saúde”.

“Nós sempre dissemos que as respostas políticas do PSD e do Governo iam falhar. Elas já estão a falhar. Este governo é incapaz, incompetente para resolver os problemas que nós temos no SNS”, considerou.

O líder socialista desvalorizou também as críticas feitas a propósito da posição que assumiu sobre a imigração e defendeu que um partido humanista se deve preocupar com a forma como Portugal recebe quem chega para trabalhar. Pedro Nuno Santos disse que “as críticas fazem parte da vida política” e têm de ser encaradas “com normalidade”.

“Um partido humanista como o meu tem que ter preocupação pela forma como o país recebe quem vem trabalhar para Portugal. É fundamental que nós tenhamos a capacidade de receber, de acolher e ter um Estado social capaz de responder a essa procura adicional”, considerou o secretário-geral do PS.

No seu entender, se o país não for capaz de garantir essas condições, está “a prestar um mau serviço do ponto de vista do humanismo”.

“Nós não estamos a corresponder à necessidade de cuidar, de integrar e, portanto, é fundamental que nós tenhamos políticas de integração, que o país tenha condições para receber e isso é determinante para uma boa integração e o respeito dos trabalhadores estrangeiros”, sublinhou.

A antiga ministra socialista Ana Catarina Mendes, que no último Governo do PS tinha no seu ministério a pasta das migrações, deixou críticas à entrevista do líder socialista ao Expresso, na qual admitiu que não se fez tudo bem nos últimos anos quanto à imigração e anunciou que vai apresentar uma solução legislativa que permita regularizar imigrantes que estão a trabalhar mas recusando recuperar a manifestação de interesse.

Também o antigo ministro da Administração Interna José Luís Carneiro considerou hoje um erro dizer que a manifestação de interesse provoca um efeito de chamada de imigrantes, como afirmou o líder do PS, alegando que este é o resultado do crescimento da economia.

“Estamos a falar de pessoas que tiveram responsabilidades governativas, que fizeram o melhor que estava ao seu alcance para acolher e dar resposta à procura por parte de empresas e de trabalhadores estrangeiros trabalharem em Portugal. Fizeram o melhor que era possível e acreditam no instrumento manifestação de interesse, um instrumento no qual eu não acredito”, afirmou Pedro Nuno Santos.

O secretário-geral do PS referiu que, quem o conhece e fala consigo sobre imigração, há muito tempo sabe que é um crítico desse instrumento “e, portanto, desse ponto de vista, não há nenhuma mudança”.

“Eu discordo dessas críticas e são visões diferentes. É por isso que nós vamos apresentar uma alternativa à extinção da manifestação de interesse, não só porque não queremos recuperar esse instrumento, mas também porque a solução do Governo, que é um vazio legal, também é uma má solução, porque empurra para a ilegalidade muitos trabalhadores estrangeiros”, frisou.

Na sua opinião, “não é uma boa solução a do Governo”, nem se deve regressar ao mecanismo anterior, pelo que se deve “adotar uma alternativa” que será apresentada na próxima semana.

Pedro Nuno Santos referiu que Portugal recebeu “um número muito elevado de imigrantes e o Estado social não estava preparado”, e isso deve ser reconhecido.

“A única forma de nós recuperarmos a confiança dos portugueses é os portugueses perceberem que nós somos capazes não só de reconhecer o que fizemos bem, de defender o que fizemos bem, mas também de reconhecer aquilo que não correu tão bem”, considerou.

Para o líder socialista, “não pode ser apenas o mercado a regular os fluxos migratórios, tem que ser a política a regular os fluxos migratórios e o país tem que se preparar para poder receber bem”.

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