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Plantas aromáticas, figos ou pneus fazem parte da economia circular do Politécnico de Viseu

Usar plantas aromáticas para a alimentação animal, figo para infusões ou pigmentos, resíduos da vinha na produção de caixas para garrafas de vinho ou restos de pneu para divisórias são alguns dos projetos

Micaela Costa
 Plantas aromáticas, figos ou pneus fazem parte da economia circular do Politécnico de Viseu
23.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Plantas aromáticas, figos ou pneus fazem parte da economia circular do Politécnico de Viseu
23.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Plantas aromáticas, figos ou pneus fazem parte da economia circular do Politécnico de Viseu

Transformar subprodutos como a casca do pinheiro-manso ou a pinha em novos produtos para diferentes indústrias da região, usar plantas aromáticas, como o tomilho ou os orégãos, para melhorar a alimentação animal, aproveitar a casca ou a polpa do figo para infusões, pigmentos, gelados e protetores solares, recorrer aos resíduos da vinha para a criação de caixas de transporte de garrafas de vinho, o cardo para estruturas de construção civil, o pelo de coelho para a produção de uma cola para a indústria da madeira ou os resíduos da reciclagem de pneus para construir divisões de casas de banho em centros comerciais são alguns dos projetos desenvolvidos pelo Instituto Politécnico de Viseu (IPV) e que têm como objetivo promover boas práticas de economia circular.

Os projetos, muitos já concluídos e outros que estão a ser desenvolvidos, foram apresentados esta quarta-feira (23 de outubro) no âmbito do Roteiro da Economia Circular, dinamizado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro. A ação integra a Agenda de Economia Circular do Centro e este roteiro teve como objetivo “dar a conhecer bons projetos e ações que estão a decorrer no território”.

“Acima de tudo, [o roteiro] permite dar a conhecer o bom trabalho que se faz na área da economia circular na região. A economia circular tem um passado, um presente e um futuro e há muito bom trabalho feito neste passado e presente e é para nós muito importante que as instituições tenham esse momento de os mostrar”, desatacou a diretora da Unidade de Planeamento e Desenvolvimento Regional da CCDR.

Carla Coimbra explicou ainda que, em 2019, as regiões “aceitaram o desafio de fazerem a transição para a economia circular” e na região centro foi desenvolvida uma agenda regional e que uma das ações passava por um pacto institucional para a valorização da economia circular. O IPV foi uma das instituições da região que subscreveu o pacto e são vários os projetos que tem desenvolvido para potenciar o reaproveitamento de recursos endógenos e outros produtos.

“O desafio foi lançado às entidades da região para assumirem ações concretas, com metas e resultados e a CCDR comprometia-se a disseminar essas ações, a promover redes de partilhas e de subscritores e com a comunidade. Foi aí que surgiu este roteiro, que serve de reconhecimento e uma forma de disseminar a informação e permitir que haja a possibilidade de replicar as ações desenvolvidas nas instituições”, disse.

Estas visitas estão a acontecer em todas as Comunidades Intermunicipais (CIM) e o IPV foi a escolha na CIM Viseu Dão Lafões. Na região de Viseu, além do IPV, integram o pacto a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Viseu e a CIM Viseu Dão Lafões.

“Escolhemos o IPV pela importância que tem no território, a importância que tem em comunicar internamente e com as restantes entidades e pelas estratégias de circularidade que assumiram no pacto. Pela valorização dos resíduos agroflorestais e eco design, pelas ações de literacia dentro da comunidade cientifica e pela monitorização e avaliação da sustentabilidade do Campus”, sustentou Carla Coimbra.

A responsável frisou ainda que o objetivo da CCDR é aumentar os subscritores na CIM Viseu Dão Lafões. “A CIM tem poucos subscritores e é um trabalho que temos de aprofundar, na próxima edição“, disse.

Na sessão esteve também o vereador da Câmara Municipal de Viseu, Pedro Ribeiro, que destacou o trabalho do município nas questões ambientais e de circularidade.

“A nossa preocupação é grande em termos de resíduos e de correta separação e destino final a dar aos mesmos. Temos projetos que vão ser implementados até ao final e no próximo ano na área dos biorresíduos, com projetos para diminuirmos a quantidade de resíduos que chega aos aterros”, disse.

O vereador do município frisou ainda que os pelouros que dirige têm um papel importante, começando na educação, que “é um ótimo pelouro para se fazer a sensibilização”, ou o desporto.

“Este fim de semana decorreu um trail numa zona rural, em Côta, uma freguesia afastada, com 750 participantes. Um evento com fruta comprada aos produtores locais e com plástico zero e papel zero”, recordou.

Já os projetos foram apresentados por Dulcineia Wessel, na área da “Maximização dos Recursos Endógenos Rumo à Valorização da Economia Circular”, e por Jorge Martins, que falou sobre projetos de “Sustentabilidade e desenvolvimento económico: a circularidade enquanto geradora de novas fileiras industriais”.

A iniciativa, que decorreu no Pavilhão das Madeiras da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, contou ainda com uma visita aos laboratórios e uma exposição sobre economia circular.

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