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A abolição das portagens foi “um parto demorado e difícil”, mas a Plataforma P’la Reposição das SCUT na A23 e A25 disse esta terça-feira (17 de dezembro) que foi “mais teimosa” do que vários Governos e vai comemorar “esta grande vitória” no dia 1 de janeiro.
O movimento cívico que junta empresários, sindicatos e comissões de utentes realizou hoje duas conferências de imprensa na Guarda e na Covilhã para assinalar simbolicamente o fim das portagens nas autoestradas da Beira Interior (A23, A24 e A25 – estas duas últimas vias atravessam a região de Viseu) no início do próximo ano e a reposição do regime SCUT [sem custos para o utilizador] nestas vias.
Na Guarda, o sindicalista Zulmiro Almeida afirmou que “há 12, 13 anos que se insiste, persiste, nesta luta”.
“Nunca nos convencemos de que fosse um parto tão demorado, foi um parto difícil, mas que se alcançou depois de vários e sucessivos Governos teimosos. Nós conseguimos ser mais teimosos e no dia 1 de janeiro vamos comemorar esta grande vitória”, disse.
O representante da Plataforma P’la Reposição das SCUT na A23 e A25 acrescentou que o movimento está “naturalmente satisfeito” com este desfecho, agradeceu às populações e prometeu continuar agora a lutar pela melhoria da mobilidade inter-regional na Beira Interior.
“Há mesmo muitíssimo para fazer e apelo às Comunidades Intermunicipais das Beiras e Serra da Estrela e da Beira Baixa que sigam o exemplo de outras CIM, como no Oeste, onde os transportes vão passar a ser gratuitos através de um passe inter-regional”, exemplificou Zulmiro Almeida.
Na sua opinião, a região “está abandonada em termos de transportes e de acessibilidades, porque existem más estradas”.
Também presente na ação, Orlando Faísca, presidente da Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), afirmou que a “reposição original das SCUT vai traduzir-se na diminuição dos custos de contexto, seja para as empresas, para os residentes e para quem visita” o território.
A medida vai “também aumentar a competitividade da região, até porque este será um dos fatores para atrair mais empresas”.
“A região da Guarda é uma ótima região para investir, para residir e também para regressar”, realçou o dirigente e empresário.
Para Orlando Faísca, “as portagens eram mais um entrave num interior que, por si próprio, já tem algumas dificuldades”.
“O que esperamos do Estado central é que promova políticas de desenvolvimento destes territórios e isso passa também pela criação de vantagens competitivas e não desvantagens, como eram as portagens”, afirmou o presidente do NERGA.
O Parlamento aprovou, em maio, o projeto-lei do Partido Socialista para o fim das portagens nas ex-SCUT a partir de 1 de janeiro. A proposta abrange as autoestradas do interior ou as vias onde não existam alternativas que permitam um uso com qualidade e segurança.
O projeto de lei passou com os votos a favor do PS, BE, PCP, Livre, Chega e PAN, e a abstenção da Iniciativa Liberal. PSD e CDS votaram contra.