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Os militares e polícias, que há duas semanas se reúnem diariamente em protesto em frente a Câmara Municipal de Viseu, para pedirem melhores condições salariais, lamentam que o presidente da autarquia nunca se tenha juntado a eles.
Dezenas de profissionais da GNR, PSP e guardas prisionais voltaram a concentrar-se esta segunda-feira (22 de janeiro) em frente ao município e garantem que nunca receberam a visita de Fernando Ruas.
“Gostávamos de ter o presidente ao nosso lado nesta luta, seria um motivo de força para continuarmos a manter o foco e a não desistir”, disse o coordenador do centro da Associação dos Profissionais da Guarda, Rui Sousa.
O responsável admite que “esta é uma situação que dependa do Governo e não da autarquia”, mas reforça que “mostrar que está solidário com a causa já é uma forma de apoio”.
Também o dirigente sindical da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, António Oliveira, afirmou que nunca receberam a visita do presidente da Câmara de Viseu, mas que a ideia também “não é tornar a luta uma questão política”.
“O que queremos é uma palavra de apreço, sentir que quem representa o concelho nos ouve e está do lado das forças de segurança que, apesar de estarem em luta diariamente por melhores condições, não deixam de cumprir a missão e garantir a segurança da comunidade”, frisou.
O polícia contou ainda que, apesar de não terem contado com o apoio de Fernando Ruas, têm sido vários os cidadãos anónimos que se têm juntado à causa.
“Vêm ter connosco, ficam à conversa e tentam perceber as nossas razões. É muito bom perceber que temos esse apoio, o que acaba por ser normal porque qualquer cidadão quer garantir a sua segurança e isso depende dos militares e polícias”, disse.
Em todo o país, militares, polícias e guardas prisionais estão em luta há vários dias para reivindicar melhores condições laborais, exigindo que o pagamento do suplemento de missão pago à Polícia Judiciária seja extensível às restantes forças da autoridade.
Para este sábado (27 de janeiro), está marcado um protesto nacional em defesa dos militares da GNR que prestam segurança nos aeródromos e que estão há dois anos sem receber. Fonte da autoridade disse ao Jornal do Centro que o Governo já terá transferido os valores à GNR, “mas só até agosto”.
“Ainda faltam os restantes meses, por isso entendemos não desmarcar este protesto e lutar pelos diretos destes militares, para que todo o dinheiro seja reposto”, disse.
O Jornal do Centro questionou a autarquia sobre a ausência de Fernando Ruas nesta luta dos profissionais de segurança, mas ainda não obteve resposta.