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Num momento em que os portugueses se preparam para eleger os 230 deputados à Assembleia da República, importa repensar matérias sobre as quais os candidatos devem pronunciar-se de modo a que se tornem claras as suas opções para o futuro do país.
Importa perguntar de que modo os deputados eleitos por Viseu têm contribuído para melhorar as condições de vida no distrito.
No que respeita à educação, fácil será concluir que os contributos só terão ajudado à ausência e ao silêncio sepulcral a que esteve votado o ministro da educação, à inação a que verdadeiramente se remeteu o MCTES.
Não farei aqui a enumeração de todos os problemas com os quais se debate uma área tão crucial. Centro-me apenas em algumas questões laborais com repercussões inevitáveis no setor.
No tocante ao ensino superior, o governo, em particular o MCTES, nos seis anos de governação que passaram, deixou quase tudo por resolver, não tendo sido possível, por falta de vontade ou de coragem políticas, por exemplo, rever os estatutos de carreira ou avaliar e alterar, no que se entendesse necessário, o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES). Escandalosa é a situação de precariedade que se vive na investigação. Segundo a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência — que não conta os mais de 13000 investigadores bolseiros sem vínculo laboral e de destino incerto —, há hoje 3249 investigadores contratados. Em 2022 teremos uma redução de cerca de 1000 investigadores contratados, chegando aos menos 2000 em 2024. Tudo isto num tempo em que a investigação científica ganhou o destaque e a relevância que todos reconhecemos!
Relativamente ao ensino não superior qualquer cidadão minimamente atento saberá enumerar problemas não resolvidos neste período e que, pelo contrário, foram agravados: carência de docentes e de outros trabalhadores, envelhecimento e profundo e desgaste dos profissionais da educação, níveis de exploração laboral inaceitáveis decorrentes da sobrecarga desumana de trabalho imposta, obstáculos arbitrários impostos à progressão na carreira, etc. etc…Poderíamos resumir toda esta enumeração no mais grave de todos os problemas, verdadeira fonte de todos eles: a falta de vontade política de investir ao nível das necessidades e da importância que a educação assume. Desinvestimento que a municipalização, como podemos verificar no nosso distrito, não resolveu e promete agravar.
No próximo dia 30 de janeiro, não podem os viseenses esquecer quem os tem representado na AR, tomarão partido por quem por eles tem lutado, decidirão por suas mãos o futuro que pretendem para o país. Contarão com a força que se impõe como decisiva, contarão com a CDU!
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