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Ana Rodrigues Silva
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Eugénia Costa e Jenny Santos
As eleições para a Federação Portuguesa de Futebol estão marcadas para 14 de fevereiro e há duas listas a concorrer. Uma é liderada pelo até agora presidente da Liga de futebol, Pedro Proença, outra tem como rosto maior o presidente da Associação de Futebol de Lisboa, o viseense Nuno Lobo.
Na lista de Proença há três nomes ligados a Viseu. Para além do presidente da Associação de Futebol de Viseu, José Carlos Lopes e do antigo secretário de Estado da Juventude e Desporto e atual deputado, João Paulo Rebelo, natural de Viseu, surge o nome de Filipe Figueiredo, advogado, que colabora com a Associação de Futebol de Viseu.
Ao Jornal do Centro, João Paulo Rebelo explica que aceitou o convite de Proença para integrar a lista do antigo árbitro por ter tido com ele “uma relação de lealdade, proximidade e colaboração”. “Pedro Proença convidou-me e eu não encontrei nenhuma razão para não o ajudar na missão de unir o futebol, que é o mote da candidatura. É alguém a quem eu reconheço uma enorme capacidade para a função que ainda hoje exerce. Demonstrou na Liga Portugal ser uma pessoa com características que permitiram, não só, acrescentar credibilidade à função e ao papel da Liga, como, também do ponto de vista financeiro. Dá garantias de que a Federação Portuguesa de Futebol ficará bem entregue”, justifica João Paulo Rebelo.
O antigo secretário de Estado da Juventude e Desporto realça que o papel que irá assumir na Federação, caso Proença seja eleito, vai ser na Mesa da Assembleia Geral. “Não serei um agente muito interativo, mas achei que não devia recusar o convite, vindo de quem veio”, reafirma.
Sobre o futuro do futebol português, João Paulo Rebelo defende que o desporto tem de tornar-se mais competitivo. E as mudanças, frisa, não devem ficar por aqui. “O futebol português precisa de ganhar competitividade. Os nossos campeonatos profissionais têm de ter um cariz mais competitivo, à imagem de outros campeonatos europeus. Na Federação, o trabalho é muito mais vasto do que o futebol profissional. É preciso continuar um excelente trabalho feito nos últimos anos que tem que ver com a captação de jovens para a prática desportiva, a contínua aposta no futsal e no futebol feminino e que o futebol seja um setor onde os supremos valores do desporto possam ser integrados pelos mais jovens”, sublinha.
Também o presidente da Associação de Futebol de Viseu, José Carlos Lopes disse sim a Pedro Proença. O responsável maior pelo futebol e futsal do distrito de Viseu entende que “desde que Pedro Proença assumiu a presidência da Liga de futebol, a Liga tornou-se poderosíssima, evoluiu bastante”. Além disso, José Carlos Lopes defende que Proença deu “importância à base, aos clubes e associações”. “Reconheceu-lhes trabalho”, resume.
José Carlos Lopes vê “competência notável” em Proença e lembra que o ainda presidente da Liga de futebol viu reconhecido mérito a nível europeu com a eleição para presidente da Associação de Ligas Europeias. “Vejo em Pedro Proença competência para continuar o excelente trabalho e legado do presidente Fernando Gomes”, sustenta.
Sobre o facto de o nome de José Carlos Lopes e também de Filipe Figueiredo, atual colaborador da Associação de Futebol de Viseu fazerem parte da lista de Proença, o presidente da Associação de Futebol de Viseu entende que se trata de um “reconhecimento de que tem sido feito trabalho pela Associação de Futebol de Viseu”. “Viseu continuará a ter as relações que tem com o futebol nacional e garante que o futebol distrital será ouvido na Federação Portuguesa de Futebol”, assinala José Carlos Lopes.
Pedro Proença disputa a liderança da Federação Portuguesa de Futebol frente a Nuno Lobo, dirigente natural de Viseu. As eleições estão marcadas para 14 de fevereiro.