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Enquanto estou ainda aqui às voltas com os “acabamentos” deste Olho de Gato, o presidente da república e o primeiro-ministro estão de visita a projectos financiados pelo PRR, nos concelhos de Tondela, Viseu e Mangualde.
Pelo que se tem visto e ouvido, as relações entre Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa já tiveram melhores dias. São arrufos típicos dos segundos mandatos presidenciais, como tenho abundantemente descrito nesta coluna. Começaram com o desconfiado Ramalho Eanes que, em meados de 1982, começou a gravar as conversas que tinha com o primeiro-ministro de então, Francisco Pinto Balsemão.
Estas fricções entre Belém e S. Bento não se ficaram por aquele presidente fardado. Muito pelo contrário. Há que completar, agora com Marcelo, o “scanning” já aqui feito à história das relações entre os presidentes da república civis desta terceira república e os vários primeiros-ministros:
— entre 1986 e 1991, preocupado com a sua reeleição, o PR Soares fez os fretes todos ao PM Cavaco; a seguir, no segundo mandato, o PR Soares infernizou a vida do PM Cavaco;
— entre 1996 e 2001, preocupado com a sua reeleição, o PR Sampaio fez os fretes todos ao PM Guterres; a seguir, no segundo mandato, o PR Sampaio infernizou a vida do PM Durão Barroso e correu com o “menino guerreiro”;
— entre 2006 e 2011, preocupado com a sua reeleição, o PR Cavaco fez os fretes todos ao PM Sócrates; a seguir, no segundo mandato, o PR Cavaco correu com o PM Sócrates, levou o PM Passos ao colo e exigiu papéis assinados à Geringonça;
— entre 2016 e 2021, preocupado com a sua reeleição, o PR Marcelo fez os fretes todos ao PM Costa; a seguir, no segundo mandato, o PR Marcelo começou a bombardear o PM Costa e a sua “maioria requentada”.
Quatro décadas, quatro presidentes, o mesmo filme: nos primeiros cinco anos, o PR de turno, preocupado com a sua reeleição, faz de sacristão do PM de turno; nos segundos mandatos, como já não vai outra vez a votos, o PR usa sem complexos os seus poderes constitucionais. Isto é, só nos segundos cinco anos é que temos um PR inteiro.
É por isso que, se não antes pelo menos desde 2012, defendo um mandato único de sete anos para a Presidência da República. Suspeito que já estive mais isolado na defesa deste aperfeiçoamento democrático.
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Joaquim Alexandre Rodrigues