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A propósito do Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama, que se assinala a 30 de outubro, importa precisamente sensibilizar para aquele que é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres e para a sua prevenção. O diagnóstico precoce é também um fator fundamental, já que, nos casos em que o diagnóstico é atempado, a taxa de sobrevivência é superior a 85%.
Existem determinados fatores de risco que parecem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver a doença. São eles: a idade (uma mulher com mais de 60 anos apresenta maior risco); Primeira gravidez depois dos 31 anos; História pessoal de cancro da mama (uma mulher que já tenha tido cancro da mama, tem maior risco de ter esta doença na outra mama); História menstrual longa (primeira menstruação em idade precoce – antes dos 12 anos de idade- ou menopausa tardia (após os 55 anos) ou que nunca tiveram filhos; História familiar (se mãe, tia, irmã, ou outros familiares tiveram cancro da mama, especialmente em idades mais jovens – antes dos 40 anos); Alterações genéticas: alterações em certos genes aumentam o risco de cancro e em famílias onde muitas mulheres tiveram a doença, os testes genéticos podem, por vezes, demonstrar a presença de alterações genéticas específicas; Inatividade física (uma vida mais sedentária, parece ter um risco aumentado, sabendo-se que o exercício físico regular previne o aumento de peso e da obesidade); Bebidas alcoólicas e tabagismo (alguns estudos sugerem haver relação entre a maior ingestão de bebidas alcoólicas e hábitos tabágicos e o risco aumentado de ter cancro da mama).
Conhecendo e tentando eliminar estes fatores, podemos estar a contribuir para a manutenção da saúde e assim prevenir a doença.
É muito importante uma vigilância regular e fazer exames de rastreio antes de surgirem quaisquer sinais ou sintomas. a mamografia, a ecografia e por vezes a ressonância magnética são os meios imagiológicos indicados para a deteção da doença. Diagnosticar na fase inicial da doença permite um melhor controlo da lesão, aumentando a possibilidade de cura e poderá, nalguns casos, evitar cirurgias mutilantes como a mastectomia radical e o uso de quimioterapia.
As chamadas “vias verdes” são fundamentais para melhorar a resposta aos doentes pois permitem uma resposta célere em caso de forte suspeita de cancro, privilegiando um diagnóstico rápido e preciso para o início atempado dos tratamentos.
O tratamento do cancro da mama implica um trabalho conjunto de vários especialistas que determinam a melhor estratégia para cada doente. Em traços gerais pode ser dito que a maior parte das doentes com cancro da mama é tratada com cirurgia, radioterapia e tratamento médico (quimioterapia e outras modalidades).
A comunidade científica tem dedicado imensa investigação na área do tratamento do cancro, objetivando uma maior eficácia e menor toxicidade. Com o melhor conhecimento a nível dos subtipos de tumores, com caracterização mais precisa das alterações moleculares e genéticas de cada um, oferece-se um tratamento cada vez mais individualizado e preciso, dirigido a estas alterações, e assim diminuindo a toxicidade e aumentando a sua eficácia, permitindo um melhor controlo da doença com aumento da sobrevivência destes doentes e melhor qualidade de vida.
Maria Helena Gervásio, Coordenadora de Oncologia no Hospital CUF Coimbra e Hospital CUF Viseu
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