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Primeiro o Maneta, depois o Cegueta

 Primeiro o Maneta, depois o Cegueta - Jornal do Centro
31.08.24
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por
Joaquim Alexandre Rodrigues

Estamos a chegar ao fim do querido mês de Agosto, este ano mais sorumbático do que silly. Esta coluna também contribuiu para isso ao ter trazido para aqui assuntos graves e sérios. Hoje, ainda no tema “invasões francesas em Viseu”, a abordagem vai ser mais leve.

Como vimos, em 1808, Viseu decidiu fazer uma abordagem diplomática ao general Loison, o Maneta, e isso foi bom. Chegado à cidade, o homem requisitou um barbeiro local, pernoitou na cidade em paz, pagou todas as despesas e bazou para Mangualde, Celorico, Pinhel, terras onde foi menos cordato, e lá acabou por chegar à sua base em Almeida. Que teve que abandonar logo a seguir. Um corrupio…

Como se sabe, o bom povo português comandado pelos ingleses conseguiu correr as tropas de Napoleão em 1808 e em 1809, o que irritou profundamente o imperador francês. Para uma terceira invasão, decidiu nomear o Marechal André Masséna, um homem com uma carreira cheia de sucessos, era conhecido como “filho querido da Vitória”.
Masséna, apesar de ter perdido a visão num olho e por isso ser chamado de Cegueta, tinha muito mais visão estratégica do que o Maneta. Era um formidável líder militar.
Chegado a Portugal tomou o forte de Almeida no final de Agosto de 1810 (58 mortos do lado dos franceses, 600 do lado dos portugueses e 3400 feridos) e pôs-se a caminho de Viseu, onde se instalou na Casa do Arco, entre 18 e 23 de Setembro.
Esta demora de cinco dias na cidade de Viriato foi uma bênção para as tropas luso-britânicas que tiveram tempo para lhe preparar uma recepção condigna na serra do Buçaco. O que fez atardar o marechal francês tanto tempo em Viseu?
Há duas razões que costumam ser avançadas:
(i) uma séria, descrita nas revistas militares — ficou à espera que chegasse a artilharia;
(ii) outra silly, contável aqui numa crónica de Agosto — Masséna ficou entretido com uma senhora, conhecida como Madame X, que o acompanhava em todas as expedições militares.

 Primeiro o Maneta, depois o Cegueta - Jornal do Centro

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