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Ana Rodrigues Silva
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Eugénia Costa e Jenny Santos
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Joaquim Alexandre Rodrigues
Os professores e diretores das escolas da região de Viseu aplaudem o regresso às aulas a 10 de janeiro.
Covid-19: Aulas recomeçam em 10 de janeiro – Governo, pela voz do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, já garantiu que está afastada a hipótese de elas serem adiadas devido ao aumento de casos de Covid-19.
O governante disse que a reabertura das escolas será “uma medida fundamental para a saúde física, mental, social e psicológica das nossas crianças”.
Em declarações ao Jornal do Centro, o sindicalista Francisco Almeida lembra que o Sindicato dos Professores da Região Centro sempre é favorável ao ensino presencial em detrimento do ensino à distância.
Antes do início do segundo período, alunos e professores vão todos receber a dose de reforço num processo que arranca já esta quinta-feira (dia 6).
Os docentes e os funcionários não-docentes já são considerados grupo prioritário na toma da vacina contra a Covid-19 e podem fazer o reforço em regime de casa aberta entre as tardes de quinta-feira e domingo (dia 9), segundo as autoridades de saúde.
“Os Centros de Vacinação realizarão, nos próximos dias 6, 7 8 e 9 de janeiro, no período da tarde, em modalidade de Casa Aberta através de senha digital e específico para a vacinação da Comunidade Escolar, a administração de doses de reforço contra a Covid-19”, lê-se no documento divulgado hoje pelas autoridades de saúde.
Na segunda-feira (dia 3), o secretário de Estado Adjunto e da Saúde anunciou que os professores e profissionais das creches e ATL podiam fazer o reforço da vacina durante a tarde, ficando reservadas as manhãs para a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos.
Francisco Almeida lamenta que a vacinação aconteça apenas em vésperas do regresso às aulas, afirmando que o Governo já devia ter tomado a decisão há uma semana.
“A vacina não produz efeitos imediatos e, se tivesse sido há uma semana, seria uma decisão muito mais ajustada. E não se percebe até porque é que decidiu agora e não diluiu mais no tempo a vacinação dos profissionais e dos alunos, mas antes isto do que nada”, acrescenta o sindicalista.
Já Manuel Pereira, diretor do Agrupamento de Escolas Serpa Pinto em Cinfães e presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, disse acreditar nas recomendações das autoridades de saúde.
“Percebemos o alarme social instalado dado o número de casos que tem vindo a aumentar. E, nalguns casos, subscrevemos as preocupações da comunidade, mas nós confiamos nas recomendações das autoridades de saúde e se elas acham que há condições para a escola trabalhar, naturalmente nós cá estamos para trabalhar”, disse.
Manuel Pereira assegurou que as escolas vão continuar atentas à segurança face à Covid, mas lembrou que elas são o reflexo das suas comunidades. “Por isso, se a escola tiver muitos cuidados e a comunidade não tiver, os processos de contágio podem acontecer por mais cuidado que as escolas tenham. É um desafio”, afirmou.
Em declarações ao Jornal do Centro, Manuel Pereira garantiu também que a maior parte dos alunos já têm computador caso seja necessário voltar ao ensino à distância.
“Todos os alunos com ação social já têm o computador fornecido pelo Ministério da Educação. Os computadores que faltam ainda são para tornar a entrega universal a todos os alunos, mesmo aqueles que não são apoiados pela ação social. Na prática, podemos dizer que, se tivéssemos de avançar com o ensino à distância no imediato, a grande maioria tem computadores disponíveis, senão todos”, referiu.
O presidente da Associação dos Dirigentes Escolares acrescentou que, mais do que a disponibilidade de computadores, a maior preocupação nesta matéria passa pelo acesso rápido à Internet e também porque os mais novos “não são autónomos na atualização do computador ou na reparação de pequenas interrupções que porventura acontecem”.