No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
De acordo com a decisão final do concurso de Artes Visuais do Programa de Apoio Sustentado 2025-26 da DGArtes, disponível no ‘site’ oficial, 15 estruturas artísticas irão receber financiamento na área das Artes Visuais, das 30 candidaturas admitidas a concurso, entre elas o projeto de artes plásticas apresentada pela Associação Pausa Possível – Associação Cultural e de Desenvolvimento – Venha a Nós a Boa Morte (Viseu) – com um projeto que envolve a liberdade, a ecologia e a educação e intitulado “Jardins Efémeros das artes e letras”.
Já metade das candidaturas admitidas neste concurso não será apoiada por ter sido esgotado o montante disponível, de 3,6 milhões de euros, embora reúnam condições para receberem apoio.
Para receberam apoio, as candidaturas têm de obter uma pontuação acima dos 60%. As 15 candidaturas não apoiadas tiveram pontuações finais entre os 69,75% e os 79,13%.
Os resultados finais do concurso na área das Artes Visuais confirmam os resultados provisórios, divulgados em 18 de novembro pela DGArtes, e aos quais se seguiu um período de audiência de interessados.
No caso do concurso de Programação do Programa de Apoio Sustentado 2025-26 foram 16 as candidaturas não apoiadas “em virtude de ter sido esgotado o montante global disponível”, todas com pontuação acima de 60%, num total de 46 que tinham sido admitidas.
As pontuações finais das 16 candidaturas não apoiadas variam entre os 60,33% e os 73,75%.
O montante financeiro global disponível neste concurso de 9,24 milhões de euros, a repartir por dois anos, será repartido entre 30 candidaturas. Este valor representa um aumento de 75% em relação ao ciclo anterior (2023/2024).
No caso do concurso de Música e Ópera são 19 as candidaturas apoiadas, num total de 36 admitidas a concurso. O montante financeiro global disponível neste concurso é de 4,92 milhões de euros, a repartir por dois anos, valor que representa um aumento de 41% em relação ao ciclo anterior (2023/2024).
Do montante global, 3,72 milhões de euros são para a área da Música e irão ser repartidos por 16 candidaturas.
Das 32 admitidas a concurso nesta área, três não serão apoiadas “em virtude de ter sido esgotado o montante global disponível”. No caso de 10 foram aplicados os critérios que estabelecem que “nenhuma região pode absorver mais de 40% do montante global anual disponíveis”. As outras três tiveram pontuação abaixo dos 60%.
Os concursos do Programa de Apoio Sustentado, na modalidade bienal, abriram em maio e encerraram em julho, com um valor global de 35,6 milhões de euros.
Este programa soma seis concursos, nas áreas do Teatro, Cruzamento Disciplinar, Artes de Rua e Circo, Artes Visuais, Dança, Música e Ópera e Projetos de Programação, para projetos a concretizar de 1 de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2026.
O setor tem alertado para o subfinanciamento dos apoios da DGArtes, tendo o último ciclo de apoios sustentados gerado bastante contestação.
Quando abriram as candidaturas em maio 2022, os seis concursos do Programa de Apoio Sustentado 2023/2026 tinham alocado um montante global de 81,3 milhões de euros.
Em setembro do mesmo ano, o então ministro da Cultura anunciou que esse valor aumentaria para 148 milhões de euros. No entanto, o reforço abrangeu apenas a modalidade quadrienal dos concursos e não a bienal, tendo ficado de fora dos apoios dezenas de estruturas, entre elas a organização do festival multidisciplinar de Viseu – Jardins Efémeros.
Os resultados foram muito contestados por várias associações representativas do setor da Cultura, dando origem a vários apelos ao ministro Pedro Adão e Silva, a abaixo-assinados e a uma manifestação em frente ao parlamento.
Em março deste ano, ainda com Pedro Adão e Silva à frente do Ministério da Cultura, foi anunciado que os concursos de apoio sustentado às artes, na modalidade bienal (2025-2026), teriam um montante global de 35,6 milhões de euros, o que representa um reforço de cerca de 15 milhões de euros em relação ao ciclo anterior.