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A Câmara de Viseu aprovou hoje a elaboração do projeto de execução do centro de artes e espetáculos, um equipamento que tem um custo estimado de 15,5 milhões de euros, com a abstenção dos vereadores da oposição.
O executivo camarário liderado pelo social-democrata Fernando Ruas quer construir, junto à rotunda cibernética, um centro de artes e espetáculos que funcionará em complementaridade com o pavilhão multiusos.
Em março, os vereadores do PS votaram contra a abertura do procedimento para contratação da elaboração do projeto de execução, apesar de reconhecerem que Viseu tem lacunas ao nível de infraestruturas que consigam acolher grandes eventos.
Hoje, os quatro vereadores socialistas decidiram abster-se na votação para a adjudicação da elaboração do projeto (no valor de 640 mil euros), argumentando: “somos a favor de uma casa das artes, não somos a favor desta solução”.
“Ficamos muito confortáveis de não termos votos contra. Mas é incongruente”, reagiu Fernando Ruas, durante a reunião pública do executivo.
No final da reunião, o autarca social-democrata admitiu aos jornalistas ter ficado surpreendido com a abstenção: “eram contra a obra, também deviam ser contra o projeto”.
Ruas contou que, paralelamente ao projeto, o executivo está a trabalhar para arranjar dinheiro para a obra, no âmbito de uma operação urbanística prevista para aquela zona da cidade.
“É um investimento caro e a câmara vai ter que disponibilizar capitais próprios, que estamos neste momento a garantir”, frisou.
Em março, o autarca explicou que interessava a Viseu ter “um centro de artes não em vez de, mas para complementar o multiusos”, porque “cada um tem a sua função”.
O executivo então liderado por Almeida Henriques (PSD) tinha aprovado, em agosto de 2020, o financiamento do Viseu Arena (que representava um investimento total de 6,4 milhões de euros), para que a cidade pudesse vir a ter a maior sala de espetáculos e recinto multiusos do centro do país. Teria uma capacidade superior a 5.500 espetadores e uma arena de 2.500 metros quadrados.
Durante a campanha para as eleições autárquicas, Fernando Ruas – que já tinha sido presidente da Câmara de Viseu entre 1989 e 2013 – deixou claro que pretendia retomar o projeto do centro de artes e espetáculos, considerando-o muito necessário para a cidade.