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O Lar da São Caetano, da Santa Casa da Misericórdia de Viseu, recebeu um motor que depois de instalado numa cadeira de rodas vai permitir ao utente e ao cuidador uma mobilidade mais cómoda. Uma doação do Rotary de Viseu que o provedor da Misericórdia espera que seja “um exemplo” para a comunidade, empresas e instituições.
“Estamos sempre recetivos e desejosos que estas colaborações se mantenham e desenvolvam, porque é uma área fundamental”, disse aos jornalistas, Nuno Carrilho.
Segundo o provedor, estas doações ajudam a “manter os equipamentos modernos e o mais atualizados possível no sentido de dar uma boa resposta social a todas as pessoas que se instalam” na instituição.
“A Misericórdia presta um serviço fundamental no concelho, a qualidade dos nossos serviços será cada vez melhor quanto mais nos apoiarem. Podemos melhorar a qualidade humana dos serviços, a organização, mas o apoio da sociedade e daqueles que olham para nós e precisam de nós é fundamental e poderá fazer toda a diferença”, acrescentou.
Sobre o impacto que este motor terá na instituição, Nuno Carrilho frisou que é “muito significativo”. “Temos muitos utentes que utilizam a cadeira de rodas e é um esforço físico grande. Esta adaptação permitirá quer ao utente, quer ao cuidador uma mobilidade mais cómoda”, destacou.
O provedor mostrou ainda “muito satisfeito” com esta doação. “Esta é uma área em que a solidariedade e cooperação entre as instituições é fundamental e ficamos muito satisfeitos que a Fundação Rotária tenha tido esta lembrança, esta iniciativa e se tenha lembrado da Misericórdia como sendo uma beneficiária”, sublinhou.
Atualmente, integram as várias valências da Misericórdia de Viseu mais de mil pessoas, entre adultos e crianças.
“O lar está cheio e temos lista de espera. Temos uma procura grande nas várias valências e temos que dar resposta”, disse.
Já a presidente do Rotary Club de Viseu destacou a oferta como uma boa ajuda para os utentes da instituição e contou que tudo começou quando percebeu a diferença que uma cadeira motorizada pode fazer na vida destas pessoas.
“Tenho um familiar na residência D. Leonor que teve que passar de um andarilho para uma cadeira de rodas e tive a preocupação imediata para que ela tivesse autonomia e comprei uma cadeira motorizada para o meu familiar. Nessa altura, levei esse tema ao Rotary porque me comoveu a forma como a minha madrinha ficou feliz”, contou Susana Melo Abreu.
A compra do motor para oferecer acabou por avançar, depois de uma candidatura lançada pelo Rotary internacional.
“O Rotary internacional financia a 50% alguns projetos e este ano não perdemos candidaturas e numa delas decidimos juntar vários clubes da Beira Serra, como Guarda, Mangualde, Viseu, Covilhã e outros e fomos buscar cinco motores e cada um entregou a uma instituição”, disse.