No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
Todos já ouvimos expressões chave que se transformar no cerne dos discursos políticos, como, por exemplo, coesão territorial ou harmonização do território. No entanto, como é que os órgãos de poder local são decisivos para a concretização desses conceitos?
A resposta está na conjugação dos conceitos de proximidade e conhecimento. O conhecimento que existe de cada aldeia ou freguesia permite perceber as necessidades dos cidadãos para melhor se planear o futuro dessas comunidades.
Imaginemos, por exemplo, a mais remota aldeia de um concelho do interior, com excelentes condições de acesso ao centro da freguesia, saneamento básico, água, condições para construção e acesso à tecnologia. Por sua vez, imaginemos essa mesma freguesia com as mesmas condições de acesso ao centro urbano mais próximo, e assim por diante. Não teremos nós concretizado a coesão territorial?
Desta forma, surge a necessidade de se escolherem líderes autárquicos conhecedores do território a que se candidatam. Além disso, é de extrema importância que esses mesmos líderes sejam exímios defensores dos interesses dos territórios e capazes de colocarem esses interesses à frente dos interesses partidários. Necessitamos de órgãos autárquicos liderados por políticos de pulso firme e não apenas mandatários partidários.
Descentralizar o processo de decisão é fundamental para cumprirmos a coesão territorial. No entanto, o governo não pode “atirar”, cegamente, competências para as Juntas de Freguesia e para as Câmaras Municipais, sem perceber se estas estão capazes de as receber, sem dialogarem com as estruturas representativas e sem uma coerente alocação de recursos financeiros para sustentar essas mesmas novas competências.
Precisamos, urgentemente, de pensar a coesão territorial não só como descentralização, mas também como deslocalização de instituições, e desconcentração do poder na capital.
Assim sendo, a conjugação do conhecimento das comunidades à proximidade de execução é essencial para melhorar efetivamente a vida das pessoas e dar-lhes aquilo que elas merecem: igualdade de oportunidades. Independentemente de onde nascem porque pouco a pouco melhoramos o bem-estar social.
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
por
José Carreira
por
Alfredo Simões