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O pagamento aos médicos para fazer a urgência pediátrica no Hospital de Viseu e a paternidade dos investimentos nesta unidade foram os temas que levaram a um confronto entre o socialista João Paulo Rebelo e o presidente da Assembleia Municipal (PSD) e que marcou a reunião deste órgão autárquico antes da ordem do dia. Para a bancada socialista a saúde “está pior” e o governo AD está a “empurrar os problemas sem os resolver”.
“Temos uma urgência pediátrica agora a funcionar (no verão do ano passado o serviço encerrou á noite por falta de médicos) porque se pagam 84 euros euros aos médicos quando antes se pagavam 40 e eles preferiam ir para a Guarda fazer a urgência. Sempre disse que este problema não se resolve pagando mais, mas sim com mais médicos”, começou por apontar João Paulo Rebelo que lamentou também o facto da Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão Lafões estar sem diretor clínico.
“É estranho não ter sido nomeado há quase dois meses um novo diretor clínico e o que pediu demissão do cargo ter sido nomeado assessor do Conselho de Administração”, sustentou.
João Paulo Rebelo, que foi secretário de Estado no governo de António Costa, disse ainda que foi com o governo socialista que os investimentos na ULS tiveram andamento, nomeadamente o protejo do centro ambulatório e a nova unidade de psiquiatria. “Ao atual governo coube apenas consignar o que estava feito”, sublinhou.
Uma crítica que o presidente da Assembleia Municipal não aceitou. “Em relação ao pagamento aos médicos, eu não aceito que o meu concelho seja prejudicado quando a Guarda com mais pagamento resolvia o problema. Havia dinheiro para contratar uma agência de comunicação externa com cento e tal mil euros que fazia não sabemos muito bem o quê e não havia dinheiro para pagar aos médicos”, atirou Mota Faria.
O presidente da Assembleia Municipal disse ainda foi este governo da AD que desbloqueou o projeto da radioterapia em que “o que havia era só dinheiro para as paredes e nem sequer havia dinheiro para a central termoeléctrica”, enquanto que no caso da Psiquiatria a unidade estava “presa” por causa de dois milhões de euros.
“Fomos nós que desbloqueámos estas situações e, por isso, consignamos. Fomos nós que andámos para a frente”, concluiu.
O diretor clínico da ULS Viseu Dão Lafões – Luís Nunes (Coordenador Laboratório de Hemodinâmica no Hospital S. Teotónio) – pediu a demissão no início de fevereiro.
E o Governo aprovou a 7 de março um investimento de 37 milhões de euros para o Hospital de Viseu. A verba, destinada ao centro de radioterapia e a uma central térmica, teve luz verde naquela que foi a última reunião do Conselho de Ministros antes da queda do Governo.