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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
Os vereadores do PS na Câmara de Viseu querem que seja criada uma moeda local para ser gasta no comércio local e nos pontos de recolha de lixo do concelho.
A medida vai ser levada a discussão na próxima reunião do executivo na próxima quinta-feira (19 de agosto). A oposição socialista justifica a proposta como forma de incentivar a prática da separação e reciclagem do lixo doméstico, falando de um “pequeno benefício” para quem já adota as boas práticas e um “despertar” para quem ainda não separa o lixo.
O vereador José Pedro Gomes propõe o estabelecimento da moeda local “que poderá ser gasta nos mercados e comércio local, mediante validação, e pontos de recolha com dias previamente estipulados” e também a implementação de um novo sistema de reciclagem “que premeie, valorize e incentive o esforço dos cidadãos no processo de reciclagem”.
“Consideramos que isso é possível, através de um incentivo à criação de uma moeda local, a qual permita a cada cidadão utilizar o lixo reciclável, ou seja, o seu valor associado nas lojas do concelho”, frisa o socialista no documento que lança a proposta.
“No fundo, esse incentivo pode passar pela possibilidade de se ganhar dinheiro com a reciclagem: produzimos lixo, vamos a um ponto de recolha previamente indicado e informado, pesamos o lixo reciclável que produzimos, depositamos nos contentores, recebemos a moeda local ou vale e dirigimo-nos às lojas associadas”, explica José Pedro Gomes.
O vereador acredita que esta medida permite “melhorar a higiene urbana, ajudar a resolver o problema da reciclagem atingindo as metas propostas e dinamizar o comércio local”, além de gerar riqueza para a população e os negócios locais. “Mantemos na comunidade o que é da comunidade”, defende.
O PS também defende a implementação de um limite ao número de quilos de lixo reciclável que são pagos. “Ninguém deverá juntar mais do que um determinado valor em termos de moeda local, equivalente a euros”, sugere.
Uma ideia que, lembra, já não é ideia, tendo sido implementado em locais como Lisboa, na freguesia de Campolide, e lembra exemplos de outros autarcas que tomaram outras medidas semelhantes “educando a população acerca da importância do despejo consciente do lixo e da separação do mesmo, minimizando comportamentos e hábitos bastante precários em termos de higiene urbana”.
“São vários os exemplos de autarquias que iniciaram este trabalho através do desenho de planos integrados que reduzam as emissões de gases com efeito de estufa, promovam o reordenamento florestal ou protejam as populações de catástrofes naturais”, acrescenta José Pedro Gomes.
A Câmara de Viseu já anunciou que ia lançar neste mês de agosto um projeto-piloto de recolha seletiva de resíduos no bairro de Santo Estêvão, na freguesia de Abraveses.