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A Comissão de Trabalhadores da Stellantis Mangualde, mais conhecida como a antiga PSA, lamenta a falta de negociação sobre o lay-off na empresa. A fábrica automóvel recorreu novamente a este mecanismo devido à falta de componentes para fabricar os carros.
Antiga PSA Mangualde vai entrar em layoff entra em vigor já na próxima segunda-feira (2 de maio) e vai durar, pelo menos, seis meses. da Stellantis vão receber a 80 por cento.
Em declarações ao Jornal do Centro, o porta-voz da Comissão de Trabalhadores, António Silva, diz que a medida foi imposta. Segundo este dirigente, a empresa apenas permitiu que os trabalhadores trocassem os dias de gozo “para facilitar a possível vinda de peças para a empresa”.
“Não houve abertura da empresa para nos deixarem escolher os dias que nós queríamos, sendo que há apenas a possibilidade de apenas aceitarmos um dia daqueles que a gente queria a troca. O resto acaba por ser uma imposição. É um bocado forte demais falar em negociação”, afirmou.
António Silva não poupa nas críticas à Stellantis e lamenta que os funcionários sejam mais uma vez penalizados “porque não temos culpa da falta de peças que supostamente está a afetar mais uma vez o mundo automóvel”.
“A Comissão estava muito dividida sobre a situação, porque não veio nada de novo e debatemos as mesmas condições que tínhamos no anterior lay-off com uma pequena diferença de uma majoração de mais oito horas na bolsa, mediante algumas condições”, referiu.
Também segundo o porta-voz da Comissão de Trabalhadores, este lay-off pode ser interrompido antes caso a empresa entenda que há condições para retomar a produção sem problemas de fornecimento.
Segundo António Silva, a administração da empresa prevê que a situação da falta de componentes poderá agravar-se “pelo menos até ao final do primeiro semestre”. A Stellantis Mangualde emprega atualmente 900 operários. A empresa teria em maio um sexto turno com 90 trabalhadores, mas a nova equipa foi suspensa.
Fonte da Stellantis Mangualde tinha afirmado que, no primeiro trimestre deste ano, a fábrica “quase não sentiu esta crise”, mas que, nos últimos dias, teve de cancelar “algumas jornadas de atividade”, falando de uma “situação imprevisível”.
A empresa acrescentou que a mais recente paragem ocorrida não teve qualquer impacto económico no ordenado dos funcionários, devido à utilização da bolsa de horas. Ainda assim, a mesma fonte defendeu que, “para proteger a atividade e salvaguardar os postos de trabalho”, o centro de produção de Mangualde terá novamente de aderir ao lay-off tradicional, “como aconteceu em 2021”.