A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
A Farmácia Grão Vasco procura estar perto da comunidade e atenta às…
O ano passa a correr e já estamos no Natal. Cada mês…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
A concelhia do PSD de Mangualde questiona a mudança do Arquivo Municipal para as antigas instalações da Caixa Geral de Depósitos no centro da cidade, por se tratar de “um negócio financeiro ruinoso” para os munícipes.
A autarquia Arquivo Municipal de Mangualde muda de instalações para o centro da cidade que arrendou o espaço para garantir um novo espaço ao Arquivo Municipal, sendo que as obras de adaptação estão a ser pagas pelo proprietário do edifício, mas com “acompanhamento permanente” por parte dos técnicos da Câmara.
O município antevê que o serviço passe a funcionar no novo local até ao final deste ano.
Numa nota, o PSD Mangualde considerou que é importante avaliar se o contrato de arrendamento “é benéfico a longo prazo, se atende às necessidades da Câmara Municipal (no caso, o arquivo municipal), e representa um investimento sustentável para o Município”.
“Os contornos, e pressa na celebração do negócio, não podem deixar de merecer denúncia pública por representar um negócio financeiro ruinoso para os munícipes”, lamentam os sociais-democratas que são oposição na Câmara.
Segundo acrescenta o PSD, o contrato foi celebrado por 30 anos “mediante o pagamento de renda mensal de 2.500 euros, representando no seu termo um encargo para o Município no total de 900.000 euros”.
“Se a Câmara tivesse optado por comprar um dos edifícios em ruínas situados no centro da cidade e optasse por reconstruir, gastaria sensivelmente metade do valor que vai despender em rendas e aumentaria o seu património”, diz o partido, afirmando que tal opção custaria 640 mil euros aos cofres camarários.
O PSD acusa o executivo presidido por Marco Almeida de ter feito “um mau negócio que prejudica” a população de Mangualde e diz que esta e outras decisões “determinam que nos últimos dois anos as contas do Município tenham apresentado resultados negativos”.
“Pese embora reconheçam a necessidade do arquivo municipal, a situação arrasta-se há dezenas de anos, sem que tenham sido efetuadas diligências para a resolução, não tendo ocorrido recentemente qualquer situação que determinasse a urgência do negócio”, acrescenta a concelhia social-democrata.
As novas instalações, com uma área superior a 800 metros quadrados, dispõem de uma cave, rés do chão e primeiro andar e terão um espaço reservado para acolher exposições e ainda uma sala destinada a reuniões de trabalho.
O presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida, explicou que a autarquia arrendou o espaço “em sistema chave na mão, o que nos irá permitir ter este serviço a funcionar, em pleno, até ao final deste ano, com todas as condições que nos garantam salvaguardar o vasto e rico acervo documental do Município, assim como garantir as melhores condições de trabalho a quem faz a gestão deste património”.
Com esta mudança, acrescentou a Câmara, o Arquivo Municipal vai ficar “mais próximo do cidadão e dos restantes serviços camarários”.