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Quando Catarina Campos era a “Kikas”, uma jovem estudante de Viseu que não deixava nada por dizer

A primeira árbitra a dirigir um jogo de futebol na Primeira Liga masculina estudou Comunicação Social na Superior de Educação de Viseu. É na cidade de Viriato que ainda hoje a lembram como uma aluna com opinião própria, uma líder e uma jovem impactante. Entre amigos, há quem acredite que um dia ainda vai ser considerada a versão feminina do Cristiano Ronaldo na arbitragem portuguesa

Carlos Eduardo Esteves
 Quando Catarina Campos era a “Kikas”, uma jovem estudante de Viseu que não deixava nada por dizer - Jornal do Centro
27.03.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Quando Catarina Campos era a “Kikas”, uma jovem estudante de Viseu que não deixava nada por dizer - Jornal do Centro
27.03.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Quando Catarina Campos era a “Kikas”, uma jovem estudante de Viseu que não deixava nada por dizer - Jornal do Centro

Que Catarina Campos está a fazer história no futebol português, ao ser a primeira árbitra a apitar um jogo da Primeira Liga de futebol jogado por homens, o país desportivo já sabe. No entanto, poucos deverão saber que o percurso académico da árbitra de 39 anos, foi trilhado nas ruas de Viseu. Catarina, que é viseense, estudou Comunicação Social, na Escola Superior de Educação de Viseu. E nas subidas e descidas da calçada do Antigo Magistério foram muitas as conversas que Catarina e Sónia Lopes partilharam. E tudo começou em 2003.

É com orgulho que a antiga colega de curso e amiga está a ver o trajeto de Catarina Campos na arbitragem. “O que mais destaco é que quase 20 anos depois, ela não mudou em nada a forma de ser”, começa por referir Sónia Lopes. “Nunca se deslumbrou. É a mesma. Para nós continua a ser a Kikas”, explica. “Era uma colega extrovertida, dinâmica, sempre pronta para tudo e divertida”, recorda.

A ligação de Catarina a Viseu está à distância de mais de 300 quilómetros, mas a cidade de Viriato continua a estar bem presente na vida da primeira árbitra de sempre a apitar um jogo do escalão maior do futebol português masculino. “É ela que organiza os nossos encontros, está a sempre a tentar juntar os antigos colegas de curso”, enaltece Sónia Lopes.

 Quando Catarina Campos era a “Kikas”, uma jovem estudante de Viseu que não deixava nada por dizer - Jornal do Centro
Catarina Campos é árbitra com insígnias FIFA

Sobre a amiga, Sónia destaca-lhe a dedicação e a paixão por tudo aquilo que faz. “Sempre se dedicou ao que gosta, é alguém que causa muito impacto nos outros, pela forma de ser. É muito determinada, é daquelas pessoas que consegue liderar”, elenca.

O futuro promissor que sempre antecipou a um “Ronaldo no feminino a apitar”

A liderança e o impacto eram notados também nas aulas. “Não conseguia estar calada, tinha a opinião dela e era crítica. E ainda bem, porque é assim que todos devemos ser. Tem o dom da palavra e nunca teve vergonha de estar em público”, elogia. Sónia Lopes deixa escapar que sempre lhe augurou um futuro promissor. E, entre amigos, há até quem atribua a Catarina Campos, uma alcunha sui generis. “Há quem diga que ela vai ser o CR7 na arbitragem feminina”, conta, entre risos.

Catarina Campos tem raízes em Viseu, na freguesia de Mundão. Estudou na cidade de Viriato e foi para Lisboa onde se filiou na Associação de futebol da capital portuguesa. Trilhou um caminho, subiu escalões, e é hoje nome maior da arbitragem portuguesa e internacional. Além de árbitra com insígnias FIFA, já deixou marca na história da arbitragem lusa: foi a primeira mulher a apitar um jogo da Segunda Liga masculina, vai ser a primeira mulher a dirigir um jogo da Primeira Liga masculina e foi também a primeira árbitra a mostrar um cartão branco num jogo de futebol profissional.

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