Museu do Quartzo
“Paisagens aladas com efervescência do pensamento” de Ricardo Cardoso
O Museu do Quartzo, idealizado pelo prestigiado geólogo Galopim de Carvalho e instalado num antigo local de extração de quartzo, é o único museu no mundo exclusivamente dedicado a um mineral.
Completamente interativo e moderno, este museu leva os visitantes ao mundo do quartzo, passando pela sua importância mineralógica, geológica e económica e demonstrando a aplicação do quartzo no nosso dia-a-dia.
Museu Almeida Moreira
Exposição fotografia Sérgio Valente
O Museu Almeida Moreira é um dos museus pertencentes à rede municipal. Criado na casa onde viveu Francisco Almeida Moreira, ilustre viseense do século XIX, este museu reúne um valioso acervo documental e uma coleção artística que vale a pena descobrir.
Se já visitou o Museu Nacional Grão Vasco, saberá que Francisco Almeida Moreira foi o seu fundador. Assim, não se estranha a sua dedicação ao colecionismo e ao rejuvenescimento cultural da cidade. Conte encontrar obras de pintura e escultura, com destaque para a coleção de pintura naturalista de pintores nacionais e estrangeiros como Joaquim Lopes, Columbano Bordalo Pinheiro, José Malhoa, Mariano Benlliure e Luís Tomazini, entre muitos outros.
Museu de História da Cidade
Exposição Liliana Velho e Luís Belo
Aqui, todos os visitantes são convidados a viajar pelos 2500 anos de história de Viseu através das mais ilustres personagens.
A grande Feira de São Mateus está também retratada neste museu, assumindo-se como uma porta de entrada na cidade, como evento-âncora e motor de crescimento da região.
Museu do Linho de Várzea de Calde
Também conhecido como Casa de Lavoura e Oficina do Linho, este museu municipal ocupa uma antiga casa de família na aldeia de Várzea.
O primeiro edifício retrata o quotidiano do trabalho e da vida privada da aldeia, desde a tradição da matança do porco – no antigo curral da família – até o processo de produção do linho, onde todas as fases se fazem acompanhar por fotografias, vídeos e ferramentas utilizadas pelas várias tecedeiras ainda no ativo na aldeia. Há ainda espaço para um edifício que conta a história da população, das profissões praticadas em tempos e, claro, das festividades ainda celebradas. Por último, o lagar e os utensílios utilizados na produção de azeite. Saiba que se a visita for marcada, poderá ver algumas tecedeiras locais com as mãos na arte. Literalmente, já que aqui se vendem produtos de linho feitos à mão, de forma artesanal e como manda a tradição.
Museu Tesouro da Catedral
Mesmo em frente à Igreja da Misericórdia encontra-se a Catedral de Viseu, do século XII e alvo de várias intervenções ao longo dos séculos.
A fachada maneirista veio substituir a manuelina, que ruiu em 1635, e o interior conta com uma abóbada manuelina e um claustro renascentista. As grandes torres dão-lhe um aspeto de igreja fortificada e fazem desta Catedral um marco fundamental da paisagem de Viseu, mesmo que vista à distância. A aula de História da Arte continua, com um coro alto e cadeiral que o embeleza, ambos do século XVI, e uma capela-mor do século XVII. Apenas no século XVIII foram acrescentados o claustro superior e a famosa – e muito bonita – Varanda dos Cónegos. É possível, como se vê, conhecer várias épocas arquitetónicas num só espaço, tão imponente quanto belo. É no interior da Catedral de Santa Maria, como também é conhecida a Catedral de Viseu, que encontramos um espaço museológico que retrata de forma exímia as tradições centenárias deste templo. Construído em 1942, este Museu Tesouro guarda peças de Arte Sacra e alfaias religiosas de elevado valor. Além das salas de exposição, existem espaços que são, também, autênticos miradouros sobre a cidade.
Museu Nacional Grão Vasco
“Sharing Inspiration – Moda para o homem do ano 2000” – Salvador Dali
Ainda no Adro da Sé, e quase a partilhar paredes com a Catedral, encontra-se o Museu Nacional Grão Vasco.
Outrora um seminário seiscentista, é agora um museu que guarda obras de importantes artistas, como pinturas de retábulo trazidas da Catedral e de outras igrejas da região, feitas pelo próprio Vasco Fernandes, o Grão Vasco, e por outros colaboradores e artistas contemporâneos. Estão ainda expostas coleções de escultura, arte sacra, cerâmica, ourivesaria e mobiliário. Não é, por isso, de estranhar, que seja um dos mais importantes museus da cidade – e do país.