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A adega Caminhos Cruzados, no concelho de Nelas, renovou recentemente o selo Biosphere Certified, atribuído pela primeira vez em 2023 pelo seu compromisso com a sustentabilidade e pelos esforços para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
A Caminhos Cruzados aposta na sustentabilidade desde a sua criação em 2012, tendo construído uma adega energeticamente sustentável em 2017.
A quinta recebeu recentemente uma comitiva de 45 operadores turísticos norte-americanos pertencentes à United States Tour Operators Association (USTOA). A visita ocorreu no âmbito do USTOA Out of Country Meeting 2024, que se realizou na zona Centro do país. A Caminhos Cruzados foi um dos espaços selecionados e os seus responsáveis destacaram o compromisso com a sustentabilidade.
“O compromisso com a sustentabilidade da Caminhos Cruzados foi fundamental para a nossa decisão. São valores que partilhamos”, explicou Terry Dale, CEO da United States Tour Operators Association e responsável pela visita técnica à exploração vinícola situada na povoação de Carvalhal Redondo.
À chegada, os visitantes foram desafiados para um ‘peddy paper’ na vinha. O almoço foi repartido entre o exterior, com comida preparada em potes de ferro, e o interior, onde foram apresentados vários produtos regionais e preparadas diversas propostas culinárias que incluíam opções vegetarianas.
“A visita à Caminhos Cruzados foi espetacular, adorámos todos os momentos. Esperamos regressar no futuro com turistas norte-americanos”, finalizou Terry Dale.
Para a Caminhos Cruzados, o desenvolvimento de elos de ligação com o mercado norte-americano é particularmente entusiasmante. “O público norte-americano é muito importante para esta região, é um mercado que não existe até ao momento em escala na região do Dão. Encaramos com entusiasmo essa possibilidade”, disse o coordenador de enoturismo Luís Filipe.
Entre vários projetos desenvolvidos ao longo dos últimos anos destacam-se a plantação de 105 árvores na propriedade, formando um bosque ibérico com 10 espécies diferentes, a utilização de ovelhas certificadas para controlar infestantes, uma cobertura regenerativa dos solos da vinha e o recurso a morcegos para o controlo de pragas.
“A Quinta da Teixuga tem 31 hectares e apenas 14 são de vinha, por opção da empresa, enquanto o restante é de arvoredo. É esse o equilíbrio que defendemos. Ainda recentemente, aquando da visita da comitiva da USTOA, a comida que sobrou foi distribuída pela comunidade envolvente. Nada vai para o lixo, procuramos ao máximo evitar o desperdício alimentar, é esse o conceito de sustentabilidade”, concluiu Luís Filipe.