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Guardei uma lição que aprendi nos primeiros dias da vida profissional, a riqueza do pensamento diferente, da oposição! Mas para ser rica tem que responder a três pressupostos básicos. Uma é ser clara e dizer, não estou de acordo; a outra é explicar o porquê da discordância; por fim dar soluções alternativas. A ausência da oposição é mais grave que a má governança, os erros cometem-se e nós ficamos com a ilusão que é para nosso bem. Engano e prejuízo ao mesmo tempo. Por palavras um pouco difusas é isso que Marcelo vem agora dizer ao país, que a fraqueza da oposição faz fraco o poder. O recado serve também para as autarquias, porque tudo começa aí.
Em Viseu nunca houve uma oposição que fosse suficientemente forte para poder ser construtiva. Ao contrário da ideia que isso é bom para a autarquia, penso que a desqualificou e perdeu-se a democracia local. Não há como fugir, o poder, qualquer que ele seja, tende a procurar aplauso, privilegiar quem o elogia, favorecer a tribo partidária e decidir olhando para o seu umbigo. E promove o atraso da sociedade sempre que não usa toda a inteligência disponível, porque ela é um músculo que precisa de exercício para não atrofiar!
Falta em Viseu uma oposição que ajude a pensar duas vezes, a olhar e ouvir as pessoas e evite vistas curtas, ouvidos moucos e sotaques autoritários. A oposição não é só a campanha eleitoral, mas trabalho permanente. Precisa de espaço e opinião pública, mas até isso tem sido difícil. Penso que estamos num momento favorável para mudar paradigmas! Há um presidente e um líder da oposição e cada um deles tem o que falta ao outro. Um tem provas dadas, conhece o concelho e tem o poder; o outro tem ambição, é outra geração e tem relação fácil com o poder central, coisa onde Viseu sempre falhou, mesmo quando tinha governos da sua cor.
Não é a bater no peito e a gritar que se resolvem os problemas, mas com diplomacia! Falta colocar Viseu e a sua gente em primeiro lugar, meter o partido na gaveta e puxar pela cabeça. Sem colaboração não há evolução (Darwin). É tempo de a trazer para a prática…
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