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Para muitos portugueses, consultar a caixa de entrada do e-mail ou do telemóvel é a primeira atividade do dia. Entre mensagens de amigos e familiares, e-mails do trabalho e promoções, surgem também por vezes mensagens suspeitas que podem representar uma verdadeira ameaça à sua segurança.
As burlas online não param de aumentar
Em Portugal, o número de burlas online não para de aumentar. No ano passado, por exemplo, a Sapo identificou um esquema de phishing em que os criminosos se faziam passar pela Autoridade Tributária e Aduaneira e exigiam pagamentos com base em “divergências” de IRS. Naturalmente, os autores do esquema não tinham qualquer tipo de relação com a entidade fiscal portuguesa.
Lá fora, as burlas online vão ainda mais longe. Basta pensar no caso de Alice (nome fictício), uma mulher do Estado americano de Massachusetts que foi duplamente enganada pelos mesmos criminosos. Numa primeira instância, estes conseguiram roubar-lhe mais de 150 mil dólares; numa segunda, fizeram-se passar por agentes do FBI para evitarem que a mulher contactasse as autoridades.
Como identificar uma burla em 4 passos
Perante tantos perigos, é urgente aprender a distinguir uma mensagem fraudulenta de uma legítima. Para tal, preste atenção aos seguintes sinais de burla:
1. Identificar o remetente
Os criminosos têm o hábito de se fazer passar por instituições legítimas e utilizam endereços de e-mail muito semelhantes (mas não iguais!) àqueles que pretendem imitar. Se recebeu uma mensagem suspeita, comece por identificar o remetente. Se o e-mail vier do seu banco, por exemplo, o endereço do remetente deve terminar em @nomedobanco.pt. Se o e-mail do remetente for impossível de identificar, copie-o e pesquise-o online.
2. Contactar o “remetente” diretamente
Perante uma burla online, o melhor mesmo é parar toda a interação com o burlão e comunicar o sucedido às autoridades. Mas, em caso de dúvida, pode sempre contactar diretamente o alegado remetente da mensagem. Imagine, por exemplo, que recebeu um e-mail suspeito da Segurança Social; em vez de responder, contacte o serviço de apoio da Segurança Social Direta para pedir mais esclarecimentos.
3. Avaliar o conteúdo da mensagem
Os criminosos online estão a ficar cada vez mais sofisticados, mas o conteúdo de uma mensagem de burla tende a incluir alguns sinais incriminatórios. Se a mensagem lhe requisitar dinheiro ou informações pessoais, apelar ao seu sentido de urgência ou contiver erros sintáticos e gramaticais, é provável que seja perigosa.
4. Conhecer os vários tipos de burla online
Saber quais são as burlas preferidas dos criminosos pode ajudar a identificar mensagens suspeitas mais facilmente. Em Portugal, por exemplo, a CNN destaca três tipos comuns de burla online: fraudes de CEO, “raptos” de cartões SIM e mensagens em que o perpetrador se faz passar por um dos filhos da vítima.
Como montar uma boa defesa online
Saber identificar uma burla na internet é certamente fundamental para a sua cibersegurança, mas não é tão eficaz como montar uma boa defesa online. Como diz o ditado, “é melhor prevenir do que remediar,” pelo que sugerimos que faça o seguinte:
I – Aposte em ferramentas de cibersegurança como uma VPN ou uma Vulnerability Detection Tool. Uma VPN permite-lhe esconder o seu endereço de IP de criminosos e assim navegar na internet com maior segurança, enquanto as ferramentas de deteção de vulnerabilidades conseguem fazer uma análise rápida do seu dispositivo para detetar eventuais vulnerabilidades.
II – Nunca partilhe informações sensíveis com desconhecidos. Sim, mesmo que pareçam legítimos! Evite ainda partilhar demasiado sobre si nas redes sociais, ainda que os seus perfis sejam privados.
III – Atualize constantemente. As atualizações de software existem por um motivo, que é o de proteger os seus dispositivos contra novas ameaças cibernéticas.
Por fim, lembre-se de confiar nos seus instintos e de usar o senso comum ao navegar online. Se parece perigoso… é porque provavelmente é!