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A região do Centro alcançou a maior taxa de pré-escolarização do país, com 99,9% das crianças entre os 3 e os 5 anos a frequentar este nível de ensino. Os dados são do mais recente relatório “Estado da Educação 2023”, da Direção-Geral de Estatísticas e Ciência (DGEEC), que apresentou os números relativos ao ano letivo de 2022/2023.
O Jornal do Centro analisou o papel da Região Centro no panorama educativo de Portugal. A análise inclui dados sobre a distribuição de docentes, taxas de pré-escolarização, formação contínua, mobilidade e investimento.
A região do Centro alcançou a maior taxa de ensino pré-escolar do país, com 99,9% das crianças entre os 3 e os 5 anos a frequentar este nível de ensino. A média nacional foi de 94,1%. Este número acaba por refletir uma maior adesão da população regional às políticas de universalização do ensino pré-escolar. Apenas a Península de Setúbal apresenta valores inferiores a 90%, com 83,1 por cento.
Portugal contou com 207 385 docentes no ano letivo de 2022/2023. A Região Centro reuniu 16% deste total (33 558), o que equivale ao terceiro maior volume nacional, atrás do Norte (33%) e Grande Lisboa (22%). No ensino pré-escolar e básico, a região registou uma proporção consistente com a sua população, com 84% dos docentes no sistema público. O setor público continua a evidenciar uma população docente com mais idade, sendo o Centro, a nível de ensino pré-escolar, a região com a média etária mais elevada (57 anos).
A Região Centro realizou 683 (17,4%) ações de formação contínua para docentes em 2022/2023. Apesar da disparidade, este número coloca a região entre as três com maior participação, atrás da Grande Lisboa (1 332) e da região do Norte (1 108). As ações tiveram como objetivo qualificar e atualizar os profissionais da educação.
A mobilidade no ensino e formação profissional registou 5 334 participantes na região do Centro, o maior valor entre todas as regiões, “provavelmente denotando a presença de maior número de instituições vocacionadas para a formação profissional” na região. O relatório também aponta um aumento de 18% (de 4919 para 5805) nas inscrições em cursos de Português Língua de Acolhimento (PLA), destinados a cidadãos migrantes, cursos que têm como objetivo a integração educacional na região.
As regiões da Grande Lisboa, Norte e Centro são as que agregam mais estudantes estrangeiros nos ensinos básico e secundário, com 47 098 (16,6%), 30 009 (7,3%) e 19 142 (10,4%), respetivamente. Apesar de serem as três regiões com mais alunos estrangeiros, os números são proporcionais à população. Só na região do Algarve é que um quinto dos alunos são estrangeiros (19,5%).
Os dados mostram a importância da Região Centro no sistema educativo nacional, com destaque para a contribuição em áreas chave como a educação pré-escolar, formação docente e integração de populações migrantes.