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O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, Fernando Ruas, defende que deve ser encontrada uma forma de resolver dificuldades de comunicação que surgiram após a criação, há 14 meses, dos comandos sub-regionais de emergência e proteção civil.
No final de visitas ao Comando Territorial da GNR de Viseu e ao Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil de Viseu Dão Lafões da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Fernando Ruas lembrou que estas duas entidades atuam em territórios não coincidentes.
“Há de haver aqui uma deficiência em termos de comunicação, mais difícil”, afirmou o também presidente da Câmara Municipal de Viseu, considerando que esta matéria deve ser analisada no futuro, porque os problemas não se colocam apenas na área da proteção civil.
Atualmente, os 24 concelhos do distrito de Viseu estão divididos por quatro comunidades intermunicipais (CIM).
“A CIM (Viseu Dão Lafões) vai ao distrito da Guarda, a de Coimbra vem ao distrito de Viseu e por aí fora. E, portanto, mais dia, menos dia, estas realidades têm de ser uniformizadas”, frisou.
Defensor da regionalização, Fernando Ruas considerou que esta poderia ser uma forma de acabar com estes problemas e deixou uma solução: “que de futuro houvesse um âmbito espacial mais lato, mas que se faça com associações de CIM”.
“Fazem um grupo homogéneo e chamem-lhe o que quiserem. Agora, não faz muito sentido que não seja assim, que estejam assim espartilhadas”, considerou.
Questionado sobre as dificuldades de comunicação, o comandante sub-regional de proteção civil, Miguel Ângelo David garantiu apenas que há uma ligação permanente “seja com as corporações de bombeiros, seja com os municípios”, da região Viseu Dão Lafões.
“Passaram praticamente 14 meses do novo modelo organizativo. Certamente haverá lições a tirar”, afirmou, escusando-se, no entanto, a fazer mais comentários.
Miguel Ângelo apresentou também o dispositivo de combate a incêndios que entra no terreno, anunciando o reforço de operacionais e mais um meio aéreo para este ano e que vai ficar sediado em Aguiar da Beira.
“Na fase bravo, que vai de 15 até 31 de maio, temos 557 operacionais. Na fase Charlie, que é de 1 a 30 de junho, temos 603 operacionais e na fase Delta temos 650 operacionais que é a fase que apanha os meses de julho, agosto e setembro. E depois, no nível Charlie, novamente, mas agora de 1 a 15 de outubro, contamos 598 operacionais”, anunciou o comandante.
Segundo o responsável, nestes números estão incluídas as 38 equipas de Intervenção Permanente (com 195 bombeiros), “que representam neste universo um conjunto de bombeiros que têm um vínculo distinto do ponto de vista da profissionalização”.
Aos operacionais, acrescenta-se também mais um meio aéreo. “Temos um ligeiro aumento em termos de efetivo (em todas as fases) e temos mais um meio aéreo em relação ao ano passado”, sublinhou Miguel Ângelo David. Este ano, a sub-região passará a integrar o Centro de Meios Aéreos de Aguiar da Beira, com um helicóptero, entre 01 de junho e 15 de outubro.
“Significa que nós vamos ter, nos períodos de maior pico, a permanência de seis meios aéreos”, frisou.
O comandante explicou que a sub-região tem duas bases que operam todo o ano, nomeadamente a de Santa Comba Dão, com um helicóptero, e a de Viseu, com um helicóptero e dois aviões anfíbios.
“Além disso, Viseu é uma das bases a nível nacional que tem também o avião de avaliação e reconhecimento que consegue fazer a transmissão de imagens em ‘streaming’ ao apoio na coordenação aérea”, sublinhou.