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A gravidez pode ter um impacto significativo no corpo da mulher, causando várias alterações físicas como a flacidez e excesso de pele abdominal, diástase (afastamento) dos músculos abdominais, flacidez da pele e atrofia da glândula mamária e depósitos de gordura localizados, principalmente ao nível do abdómen, coxas, braços e flancos. Estas alterações não têm apenas impacto físico mas também afetam a qualidade de vida e autoestima das mulheres. Contudo, é importante dizer que existe solução e que estas alterações podem ser todas corrigidas através de uma única cirurgia, também conhecida pela expressão americana “mommy makeover”.
O mommy makeover corresponde a uma combinação de procedimentos cirúrgicos para ajudar as mulheres a recuperar a forma física. O abdómen e a mama são as zonas tradicionalmente intervencionadas, dado serem as zonas que sofrem as alterações mais marcantes com a gravidez. Contudo, dependendo das necessidades de cada doente, podem ser realizados outros procedimentos noutras zonas.
Esta tem como principais vantagens reunir várias cirurgias numa única intervenção, com recurso a uma única anestesia, implicando apenas um período de recuperação.
São consideradas elegíveis mulheres com excesso de pele e gordura no abdómen e diástase abdominal, mama caída, sem volume ou maior do que o desejado, peso estável, que tenham sido mães há pelo menos seis meses, que não estejam a amamentar há pelo menos três meses e que apresentem um bom estado de saúde geral. É também muito importante manter expectativas realistas e procurar profissionais diferenciados.
Os cuidados pós-operatórios passam por analgesia e aplicação de gelo para melhoria da dor e inchaço, uso de cintas abdominais ou sutiãs cirúrgicos para oferecer suporte adequado e ajudar na redução do edema e um programa de reabilitação pós-operatória nomeadamente através de massagens de drenagem linfática. É ainda fundamental evitar atividades físicas intensas nas primeiras quatro a seis semanas, seguir uma dieta equilibrada para manutenção dos resultados e ser acompanhada em consultas regulares para monitorização do processo de recuperação.
Para terminar, partilho algumas das dúvidas mais frequentes colocadas pelas mulheres:
Quanto tempo deve esperar depois de ser mãe para realizar a cirurgia?
Deve-se esperar o tempo necessário para que o organismo possa recuperar – em média seis a doze meses, variando de mulher para mulher. É também ideal que já não esteja a amamentar pelo menos há três meses.
Pode-se voltar a amamentar após este procedimento?
Depende da extensão dos procedimentos e das técnicas utilizadas. No entanto, muitas mulheres conseguem amamentar após a cirurgia.
Pode-se voltar a engravidar?
Sim. Não há nenhuma contraindicação para a gravidez após estes procedimentos. No entanto, os resultados obtidos com a cirurgia podem sofrer alterações mais marcadas e ficar comprometidos. É recomendável aguardar pelo menos um ano após a cirurgia, de forma a permitir uma recuperação e cicatrização completas.
Consulte um médico especialista para avaliar as opções mais adequadas e garantir a segurança do procedimento. A orientação profissional é essencial para um resultado satisfatório e sem riscos.
Ricardo Horta, médico especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética no Hospital CUF Viseu e Hospital CUF Porto
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Raquel Lopes, diretora processual ERA Viseu Viriato
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