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Nos dias 12 e 13 de Novembro decorrerá a Conferência Nacional – «Tomar a Iniciativa, Reforçar o Partido, Responder às Novas Exigências» – do Partido Comunista Português. O momento de reflexão e discussão política, que acontecerá em Corroios, no Seixal, reunirá delegados à conferência de todo o país, eleitos em Assembleias Plenárias, e propõe-se a aprofundar o conjunto de linhas e caminhos definidos pelo XXI congresso do PCP, realizado em Novembro de 2020.
A Conferência Nacional surge, assim, da necessidade de reunir respostas concretas ao particular momento da vida política nacional e internacional, reafirmando o movimento comunista como: 1) força indispensável à defesa dos direitos dos trabalhadores, por um lado, construindo caminhos de salvaguarda e avanços para o povo português num cenário de aumento do custo de vida, avizinhando-se um ano difícil para as famílias portuguesas; 2) por outro lado, é também força indispensável à defesa das democracias e na oposição ao crescendo ressurgimento de políticas e grupos políticos antidemocráticos e fascistas, que acalentando mentiras e ódios encenados, se alimentam do grave momento económico internacional.
É objectivo comum que desta Conferência Nacional saia, de forma aprofundada, um conjunto de respostas já consideradas, e resultantes da análise aos aspectos então identificados, no XXI Congresso do PCP. O Partido está munido de um programa político alternativo que urge afirmar e que é portador de um projecto e de objectivos que constituem, pelo seu alcance e amplitude, instrumento de luta e mobilização de todos os que aspiram a uma vida melhor. É aspiração, sim, mas também dever de um partido comunista não orientar a sua vida política pelo oportunismo circunstancial de determinado momento, mas estar à altura da responsabilidade histórica dos tempos que o atravessam. Se não houve nos últimos cem anos uma única conquista ou melhoria de vida para os povos e os trabalhadores que estivesse dissociada da actividade comunista, em paralelo como foram também os comunistas que se bateram em nome e pela liberdade, em Portugal e na Europa.
É perante a convulsão dos tempos e a incerteza do presente que esta Conferência Nacional se reveste de importância extrema, sendo certo e munido de sentimento de esperança que o PCP, como em todos os seus momentos, saberá responder à altura e dar continuidade à sua luta pelos trabalhadores e pelo seu povo, exigindo mais e melhores condições, como manifestará a sua solidariedade com todos os povos do mundo, exigindo resposta à crise existencial do capitalismo.
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