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Ana Rodrigues Silva
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Eugénia Costa e Jenny Santos
O Governo anunciou esta tarde de sexta-feira (20 de agosto) que o país vai entrar a partir de segunda-feira (dia 23) na segunda fase do seu plano de desconfinamento para a gestão da pandemia.
O país passa a estar em estado de contingência, anunciou a primeira-ministra em exercício e ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
Na restauração, a lotação vai aumentar para oito pessoas por grupo no interior e 15 em esplanadas.
Espetáculos culturais, casamentos e batizados passam a poder ter lotação de 75 por cento. Os transportes públicos deixam de ter limites de lotação e, a partir de 1 de setembro, os serviços públicos passam a funcionar sem marcação prévia.
A lotação máxima das lojas vai aumentar das atuais cinco pessoas por 100 metros quadrados para oito pessoas.
Mantêm-se os horários de funcionamento até às 2h00 para o comércio e restauração. O Governo também decidiu que o certificado de vacinação ou o teste negativo continuam a ser exigidos ao fim de semana na restauração e nas viagens, bem como nos ginásios e eventos desportivos que tenham mais de mil pessoas ou 500 em caso de ambiente fechado.
Para já, ainda é obrigatório o uso de máscara em espaços públicos. A ministra da Presidência lembra que a decisão está nas mãos dos deputados do Parlamento porque, diz, mexe fortemente com “direitos, liberdades e garantias”.
As medidas foram anunciadas depois de o país ter alcançado a meta de 70 por cento da população vacinada contra a Covid-19, associada à passagem para a segunda de três fases de desconfinamento do plano do Governo para a gestão da pandemia.
O Governo prevê agora que 85 por cento da população esteja já vacinada no mês de outubro. Mariana Vieira da Silva assume a antecipação da terceira fase, caso a meta for atingida mais cedo antes do previsto.
Em todo o país, segundo Mariana Vieira da Silva, os registos dão conta agora de uma incidência de 316,6 casos por 100 mil habitantes e de uma taxa de transmissibilidade Rt de 0,98.
De acordo com a ministra, Portugal é um dos países do mundo com as “mais altas taxas de vacinação completa”, vivendo agora uma situação de “planalto” de casos esperados. As mortes estão “estáveis” e com “indícios de decrescimento”.
Mariana Vieira da Silva lembrou que, apesar do quadro otimista, é preciso manter os comportamentos individuais e evitar ajuntamentos.