A psicóloga acaba de lançar “O Mundo cabe no coração de uma…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
No quarto episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
por
André Rodilhão - Destak Imobiliária
por
Ana Rodrigues Silva
por
Eugénia Costa e Jenny Santos
Ricardo Alves, Ricardo Alves, Ricardo Alves, Ricardo Alves, Ricardo Alves e mais 95 vezes Ricardo Alves. O jogador celebrou 100 jogos à frente da equipa do Tondela. Por 100 vezes, o atleta representou as cores auriverdes. A chegada aconteceu na época 2018/2019 e de Tondela não mais saiu até hoje.
À comunicação do clube, o atleta descreve a passagem pelo Tondela como uma “maratona de altos e baixos”. “Tive duas lesões graves, as mais graves da minha carreira. Tive momentos muito bons, [outros] a jogar de forma intermitente. Não foi uma história perfeita”, confessa.
O defesa de 31 anos assume ser “uma pessoa de emoções e de relações humanas” e assinala que “o facto de ter feito 100 jogos por este clube, significa bastante para mim”.
Ao puxar a fita atrás, Ricardo Alves não esquece a chegada à final da Taça de Portugal e tudo o que esse jogo deu à cidade de Tondela. “O Jamor é um contexto único na história do clube, mas o antes, o durante e o pós-jogo, foi uma festa e ver Tondela representado daquela forma na prova rainha é um marco importantíssimo”, explica.
O defesa tem, no entanto, outro jogo que lhe ficará ainda mais na memória. O célebre Tondela – Chaves que acabou em vitória gorda por 5-2 e em festa. Nesse dia, o Tondela garantiu mais uma presença na Primeira Liga.
“A mim, pessoalmente, o que mais me marcou foi o primeiro ano, porque estava lesionado e estava fora. Tinha-me lesionado em fevereiro, março. Estava a recuperar e, individualmente, sabia que se descêssemos de divisão, com uma recuperação e ainda por cima estando fora. Sofri mesmo bastante e festejei… Lembro-me de não conseguir correr e irmos à conferência de imprensa do mister Pepa e eu lá aos saltos…”, recorda.
“Quatro anos e pouco” depois, Ricardo Alves diz não ter dúvidas de que o Tondela “foi o clube que mais me marcou”. “Nós somos profissionais, mas temos as ligações que vamos criando ao longo dos anos. Posso dizer que, neste momento, sinto-me auriverde e sinto a camisola”, frisa.
Para estas memórias tão positivas, Ricardo Alves não esquece a forma como se sentiu em casa em Tondela. “As pessoas recebem-nos muito bem, tratam-nos muito bem, quer no clube, quer na cidade. Se nos sentimos confortáveis e acarinhados, as coisas acabam por ser melhores e no dia a dia vamos mais felizes para o trabalho”, complementa.
Num balanço da passagem pelo Tondela e pelos 100 jogos feitos no clube auriverde, Ricardo Alves afirma-se “mais completo e mais maduro”, reconhecendo que “tenho muito a aprender”. ” Sou melhor jogador do que quando cá cheguei”, remata.