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O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, dá a conhecer esta quarta-feira (2 de abril) o anteprojeto do futuro Centro de Artes e Espetáculos, que foi aprovado em fevereiro pelo executivo da autarquia, mas com os votos contra dos vereadores do PS.
A sessão está marcada para as 15h00 no atual parque de estacionamento junto à rotunda da Fonte Cibernética. Na mesma apresentação, a Câmara também vai assinar o auto de consignação referente à obra de demolição do antigo edifício da PT.
O projeto do Centro de Artes, um investimento de 15,5 milhões de euros, é um ‘longo sonho’ de Fernando Ruas, que queria avançar com o equipamento antes de ter deixado a autarquia em 2013, mas a recusa do Tribunal de Contas “travou” a pretensão.
Depois do regresso ao município em 2021, Fernando Ruas voltou a pegar na ideia – inicialmente datada de 2010 – e o projeto foi remodelado e atualizado. Segundo o autarca, o centro de artes, que deverá ser construído junto ao Tribunal na Avenida da Europa, não será apenas uma sala de espetáculos. “Queremos uma estrutura polivalente para ter vida durante todo o ano”, disse aquando da retoma do projeto.
O anteprojeto foi aprovado no final de fevereiro deste ano, em reunião de Câmara, na sequência dos pareceres favoráveis dos serviços municipais, dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, da Inspeção Geral de Atividades Culturais e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. Na altura, Fernando Ruas falou de “mais um passo importante” para dotar Viseu de uma sala capaz de receber espetáculos de grandes dimensões para os quais nem o Teatro Viriato, nem o Pavilhão Multiusos reúnem condições.
“A obra neste momento está em posição de não retorno”, garantiu Ruas, que disse que a obra deve arrancar “o mais rapidamente possível” e que esperava apresentar uma maquete do equipamento na próxima Feira de São Mateus, em agosto.
Os vereadores do PS – que têm vindo a questionar o executivo PSD sobre a empreitada e a exigir da maioria mais informações – votaram contra o anteprojeto, com o argumento de que não receberam toda a informação exigida pela lei. “Não há orçamento, não há peças desenhadas, só tem uma memória descritiva, umas imagens 3D e pareceres da IGAC, do SMAS e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil”, disse o vereador João Azevedo, que, entretanto, já anunciou a sua candidatura à Câmara pelo PS.
O projeto aponta para uma capacidade de 1.500 lugares, metade dos quais num auditório ao ar livre, mas a mesma irá aumentar.
Além do edifício da PT, a obra também irá implicar a demolição do pavilhão da União de Sátão, que a autarquia irá tentar negociar, até porque a Avenida Capitão Homem Ribeiro terá de ser alargada.
A Câmara de Viseu defende que, com o futuro Centro de Artes, quer “fomentar a dinamização sociocultural local, assim como gerar um novo vigor cultural, integrado na revitalização urbana da cidade de Viseu”.