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O PSD de São Pedro do Sul lamentou a falta de médicos no Serviço de Urgência Básica (SUB) do concelho, que levou a que estivesse encerrado durante a manhã da passada quinta-feira, Serviço de Urgências de S. Pedro do Sul fecha uma manhã por falta de médicos.
Em comunicado, a comissão política do PSD de São Pedro do Sul referiu que, devido ao encerramento, os utentes foram obrigados a deslocarem-se para Viseu.
“A SUB de São Pedro do Sul cobre uma região com cerca de 35.000 habitantes e é inaceitável que uma situação como esta possa acontecer”, considerou.
No entender da estrutura partidária, apesar de Portugal ter “um Governo com maioria absoluta e com todas as condições para governar, a saúde em Portugal está cada vez pior”.
Neste âmbito, criticou o “estado de abandono” a que a região de Lafões está entregue no que respeita à saúde.
O PSD perguntou ao Governo porque, “depois de todas as reversões, depois do fim da austeridade e depois de se injetar 3.200 milhões de euros na TAP”, ainda não foi possível “colocar equipas médicas no Centro de Saúde de São Pedro do Sul, a fim de prestar um serviço de urgências sem falhas”.
“Este Governo e o Partido Socialista esquecem que os cidadãos da nossa região de Lafões também pagam impostos e exigem os mesmos direitos dos cidadãos do litoral”, frisou.
Apesar de saber “que a responsabilidade da colocação do corpo clínico não é do município”, o PSD disse que este tem a responsabilidade de “pressionar o Governo para evitar que esta situação aconteça”.
“O Governo envia, com alguma frequência, secretários de Estado a São Pedro do Sul, quer para inaugurar obras numa Junta de Freguesia, quer para inaugurar a requalificação de um canil municipal! Era mais importante que enviasse médicos”, considerou, pedindo “maior firmeza da parte do presidente da Câmara junto do Governo”.
A Câmara de São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, liderada pelo socialista Vítor Figueiredo, garantiu que, logo na quinta-feira, quando teve conhecimento da situação, “diligenciou, junto das entidades competentes, nomeadamente a ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) Dão Lafões, a ARS (Administração Regional de Saúde) Centro e o Ministério da Saúde, no sentido das mesmas tomarem medidas para que situações semelhantes não voltem a acontecer”.