GNR Viseu - Apreensão 22
hospital de Viseu máscara exames
sorteio prémios comércio cinfães
som das memorias logo
261121082345cbd31e4f08cbc237fdbda2b5563900947b148885
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2

A psicóloga acaba de lançar “O Mundo cabe no coração de uma…

13.01.25

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

13.01.25

No quarto episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…

11.01.25

por
André Rodilhão - Destak Imobiliária

 As vantagens de recorrer a empresas especializadas

por
Eugénia Costa e Jenny Santos

 Depressão: Quebrar o Silêncio
Home » Notícias » Diário » Seca pode deixar região de Viseu sem queijo. Autarcas já tomam medidas

Seca pode deixar região de Viseu sem queijo. Autarcas já tomam medidas

pub
 Seca pode deixar região de Viseu sem queijo. Autarcas já tomam medidas
02.02.22
fotografia: Jornal do Centro
partilhar
 Seca pode deixar região de Viseu sem queijo. Autarcas já tomam medidas
14.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
pub
 Seca pode deixar região de Viseu sem queijo. Autarcas já tomam medidas

Os primeiros sinais de seca já fizeram soar os alarmes nos concelhos abastecidos pela barragem de Fagilde.

Com o bom tempo registado há vários dias, o distrito de Viseu encontra-se em estado de seca moderada.

E, segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, ainda poderá chegar a Em fevereiro, região de Viseu pode ficar em seca extrema, ou seja, no nível de alerta de emergência.

No concelho de Penalva do Castelo, o presidente da Câmara tem agendada para quinta-feira à tarde (3 de fevereiro) uma reunião com a Proteção Civil para acertar algumas medidas de prevenção face a uma eventual falta de água.

Francisco Carvalho, reconhece que a seca o preocupa e é “sempre um tema pertinente para os concelhos que são servidos pela barragem de Fagilde”.

O autarca entende também que a seca é um assunto preocupante sobretudo para os agricultores e produtores do queijo Serra da Estrela, que é produzido em Penalva do Castelo.

“A agricultura vai ter de certeza um ano mau em Penalva do Castelo, nomeadamente nesta fase da produção de queijo Serra da Estrela. Não tendo chovido, os pastos estão secos, a erva não rebentou e as ovelhas estão com falta de alimento para fornecerem o leite”, acrescenta.

Apesar do alerta, Francisco Carvalho não acredita que o cenário de 2017 vivido na barragem de Fagilde se volte a repetir. Nessa altura, foi necessário recorrer a camiões cisterna para garantir o abastecimento de água.

Uma situação que o município de Penalva tem vindo a resolver com a recuperação de açudes nos rios Dão e Côja, na parte a montante de Fagilde.

“Houve um trabalho efetuado em Penalva do Castelo que muitos desconhecem e que foi a recuperação dos açudes. Já vamos no quinto açude recuperado no Dão e no quarto no Côja, o que possibilita o armazenamento de água que não havia em 2017”, acrescenta.

Mangualde teme que crise de 2017 regresse

Também o presidente da Câmara de Mangualde não esconde a preocupação com a atual seca. Marco Almeida reconhece que o problema não pode ser resolvido apenas pela Câmara, mas revela que a autarquia está a realizar avaliações diárias da situação.

Um problema que o tempo seco dos últimos tempos não tem ajudado a resolver, reconhece o autarca. “De qualquer das maneiras, os nossos serviços têm estado a acompanhar esta situação diariamente no sentido de reportar e tentar encontrar soluções em conjunto que possam minimizar o problema”, frisa.

Marco Almeida apela à população do concelho para “evitar ao máximo os desperdícios”, mas assume que a seca só pode ser resolvida com decisões para além da esfera municipal e assume que esta “é uma situação que nos transcende e vai muito mais além daquela que é a nossa intenção, vontade e competência”.

Marco Almeida teme ainda que, este ano, se repita o cenário de 2017. Um “ponto extremo” que, segundo o autarca, “nunca poderá ser posto de parte” pelos concelhos que servem a barragem de Fagilde, que também incluem Nelas e Viseu.

Vila Nova de Paiva vai recuperar captações

Já a Câmara de Vila Nova de Paiva procura soluções para enfrentar a seca. Para precaver esta situação, a autarquia vai recuperar captações que já não eram usadas e fazer novas, adiantou o presidente da autarquia, Paulo Marques, que não quer que falte água no concelho.

“Temos estado a monitorizar a situação e já demos ordens na semana passada para começarmos a rever algumas captações que não estão a ser utilizadas, para que estejam operacionais em caso de maior stress de água e estamos a falar principalmente de julho, agosto, setembro e outubro”, revela o responsável que quer aproveitar as águas que andam na serra e não no rio.

O problema da falta de água é antigo em Vila Nova de Paiva e também é tema de debate autárquico. Paulo Marques entende que o município precisa de ajuda do Estado para criar um novo charco com capacidade para armazenar um total de 30 milhões de litros de água, “que é o que precisamos para termos um verão descansado”.

“Mas, obviamente, a Câmara não tem capacidade só por si de fazer esse investimento, sendo necessária a ajuda do Estado ou da União Europeia”, reconhece.

A adesão a sistemas intermunicipais pode ser outra opção, mas Paulo Marques fala de uma solução que não agrada ao município de Vila Nova de Paiva “porque a água fica mais cara”.

“Aliás, na campanha (para as últimas autárquicas), falei que se fossem as Águas do Douro possivelmente até me poderia agradar porque é a água mais barata do país, mas ainda está um pouco longe para cá chegar porque ainda passa por S. Pedro do Sul e Castro Daire. Mas todos os outros sistemas não me parecem minimamente viáveis”, argumenta.

Mesmo assim, Paulo Marques garante que Vila Nova de Paiva tem muita água e que basta saber aproveitá-la.

 Seca pode deixar região de Viseu sem queijo. Autarcas já tomam medidas

Outras notícias

pub
 Seca pode deixar região de Viseu sem queijo. Autarcas já tomam medidas

Notícias relacionadas

Procurar