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Vitor Santos
Há sombras negras na campanha eleitoral! Uma quando se coloca como critério de escolha o ser ou não ser de Viseu. A memória da cidade vai no sentido contrário.
Algumas das nossas maiores referências foram pessoas que não eram de cá. Lembro Miguel da Silva, Diego Ortiz, Alves Martins. Fizeram mais pela cidade do que os senhores de Viseu, que no seu poderzinho, queriam uma cidade do tamanho deles. Já em Roma, Miguel da Silva, que sonhava um Viseu grande, queixava-se exatamente da pequenez desses senhores. Os mesmos que mais tarde e pelas mesmas razões, enxotam a linha da Beira Alta para longe e com ela o progresso futuro.
A outra sombra é a fuga ao debate sério e esclarecedor do que pensam e se propõe fazer na governação da Câmara, em vez de se picarem um ao outro, como numa luta de galos. É a nós que compete tirar as conclusões e decidir! Não esqueçam que são olhados como exemplo da sociedade e tem responsabilidades na formação moral e cultural dos cidadãos.
Os velhos senhores temiam qualquer movimento novo, agora movem-se em círculos fechados. Investir no mundo rural, claro que sim! Porque não foi feito? Mas não destruam a essência dele com obras de mau gosto (kitsch), como acontece na cidade. Retirem verbas às obras de fachada, a monstruosidades como o Mercado 2 de Maio, mas não á cultura e recuperação do Centro Histórico, porque isso somos nós!
O que tem esta eleição de tão diferente? Para além de alguns imprevistos, o posicionamento dos partidos (PSD e PS) foi sempre claro no que respeita aos grandes investimentos do Estado. O PSD não precisava investir porque a eleição em Viseu estava ganha. O PS não investia porque sabia que não tinha hipótese de ganhar. Quer dizer, ambos desistiram de Viseu. De repente acontecem duas coisas em simultâneo! Rio não pode perder Viseu e o PS, com dinheiro fresco, decide ir a jogo e promete presentes.
E tudo isto é bom ou mau? Ninguém se pode queixar, o investimento nos amigos é obra conjunta de PSD/PS e já se espalhou pelas autarquias, comissões coordenadoras regionais…Mas é uma cultura e prática errada!
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Alfredo Simões