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Até este sábado, dia 13 de julho, o centro histórico de Sernancelhe é palco do festival Ser+Cultura. Este festival pretende levar até à vila do distrito de Viseu várias práticas artísticas, apresentadas em vários pontos do centro de Sernancelhe.
Ao todo, são seis os palcos que vão acolher o evento, de entre locais como o Auditório Municipal de Sernancelhe, a Igreja Matriz e o Miradouro do Castelo. O Ser+Cultura deste ano conta com nomes como Sónia Sobral, Supernova, DJ The Boss ou Maria do Carmo. A edição de 2024 tem, de acordo com o vereador da Cultura, Armando Mateus, um mote idêntico ao dos anos anteriores, e que passa pela revitalização e dinamização da área histórica da vila. “Uma área que também tem, além de todo o património histórico e cultural, uma área comercial e uma área que também nos interessa dinamizar, trazendo cultura a esse espaço”, afirmou o autarca
“Mantivemos a aposta em vários palcos, sendo seis palcos que funcionam em simultâneo e com várias performances e momentos culturais, sejam estes musicais, literários, de arte plástica ou de street art”, continuou Armando Mateus. “O facto de haver vários palcos faz com que as pessoas circulem e passam optar pelo momento cultural a decorrer que preferem. Isso faz com que o Ser+Cultura tenha essa liberdade e essa expressão, uma escolha que de certa forma caracteriza o evento”, disse ainda.
O palco 1, correspondente ao Auditório Municipal de Sernancelhe, conta com um anfiteatro equipado com um piano, razão pela qual recebe uma “tipologia e concertos geralmente em piano”, explicou o vereador. No caso do palco 6, a Igreja Matriz da vila, foram incluídos “alguns concertos mais ligados à música clássica e erudita”. “Na área musical, nós contamos com um panorama mais clássico, privilegiando estes dois lugares para este tipo de concertos, até porque o próprio edifício da Igreja Matriz tem uma atmosfera e uma envolvência que é acordante com o tipo de música que vamos aí tocar”, detalhou Armando Mateus.
Com uma abrangência que vai do jazz ao rock, passando pelo pop e pela música clássica, o Ser+Cultura é um “palco de oportunidades para as bandas de garagem ou aquelas que estão a iniciar”, detalhou o autarca. A maioria dos grupos e artistas convidados para atuar no festival estão, inclusive, “direta ou indiretamente relacionados com pessoas de Sernancelhe”.
“No fundo, é um festival de oportunidades que pretende dar palco aos projetos que estão a dar os primeiros passos”, disse.
Embora a maioria dos visitantes do Ser+Cultura tenham origem, segundo o autarca, nos concelhos limítrofes de Sernancelhe, o festival quer cada vez mais desenvolver a sua abrangência regional e aproximar cada mais pessoas de todos os cantos do país. Para isso, têm sido desenvolvidas algumas parcerias com outras iniciativas. Armando Mateus deu o exemplo do passeio de motas pelo Douro que tem início no dia 13, em Carrazeda de Ansiães, e que termina o primeiro dia precisamente em Sernancelhe, de onde partem os participantes na manhã do dia 14 de julho. “Isso faz com que os praticantes deste tipo de atividade venham até ao Ser+Cultura e aqui estamos a encontrar sinergias para um maior número de visitantes”, explicou o vereador da Cultura.
O número de visitantes desta edição, contudo, é suficiente para ocupar a lotação máxima de toda a restauração e hotelaria do concelho, assumiu Armando Mateus. O Ser+Cultura tem servido não apenas para ocupar a lotação máxima, mas também, ainda de acordo com o vereador, para revitalizar o centro de Sernancelhe. “Nestas edições e ao longo desta década, notou-se perfeitamente que o centro histórico atualmente está quase totalmente requalificado com uma aposta financeira de particulares”, afirmou Armando Mateus. “Todos os edifícios estão requalificados, maioritariamente para Alojamento Local e para restabelecimentos de restauração ou hotelaria. Este é o maior sucesso do Ser+Cultura”, concluiu o vereador da Cultura de Sernancelhe.
Além dos músicos, o Ser+Cultura conta com exposições de várias áreas, como a exposição de fotografia de Bia Rodriguez e Leandro Martins, de pintura de Paulo Matos ou de escultura de Germano Frias. O evento conta também com o “Passaporte Caminho Literário”. Os visitantes do festival devem percorrer vários locais dedicados aos escritores e historiadores de referência do concelho, e completar um conjunto de respostas referentes a cada local. Depois de concluído, o visitante deve dirigir-se à biblioteca municipal, habilitando-se a ganhar um livro.