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O Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil (SinFAP), que tem sede em Viseu, convocou para o dia 28 de junho uma greve nacional de vigilantes da natureza.
A paralisação abrange os vigilantes que trabalham no Instituto da Conservação e Florestas, na Agência Portuguesa do Ambiente (APA), nas comissões de coordenação e desenvolvimento regionais (CCDR’s) e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
O sindicato diz que a greve é justificada porque os vigilantes estão “fartos de esperar e fartos de falsas promessas” e porque é preciso dizer “basta” à precariedade. A entidade reivindica a revisão da carreira e reclama do reduzido número de vigilantes e da falta de meios humanos e de trabalho.
“Os vigilantes da natureza têm assistido ao seu número de efetivos a decair ao longo dos anos, quer por mobilidade, aposentação e a procura de um vencimento digno. Continua a não existir vontade política para inverter esta tendência. Também os vigilantes da natureza presentes nas CCDR’s e na APA foram esquecidos, nunca lhes foram atribuídos fardamento e efetuadas progressões na carreira, estando estes em risco de extinção”, refere o sindicato em comunicado.
O SinFAP critica os governos por não terem dado para os vigilantes da natureza “um futuro que lhes dê oportunidade para continuar a desempenhar dignamente as suas funções num caminho que é cada vez mais sinuoso, estando em marcha um claro desinvestimento na sua ainda não revista carreira profissional”.
“Ao longo dos anos, tem-se tornado evidente a falta de reconhecimento destes profissionais, os políticos e dirigentes de cargos públicos deste país nunca valorizaram o papel desempenhado pelos vigilantes na preservação da natureza”, sublinha lembrando que estes profissionais querem terem uma carreira profissional digna.
Entende que a revisão da carreira é uma medida que o Parlamento poderá tomar “caso o Governo continue a adotar o caminho do silêncio ou invés do diálogo construtivo”.
O SinFAP também lembra que as próprias autoridades policiais já não têm capacidade de resposta para todo o trabalho que a tarefa exige e que os animais silvestres e exóticos “necessitam de proteção e de uma fiscalização robusta”.
Além da greve, os vigilantes irão concentrar-se em Lisboa, onde farão duas concentrações em frente ao Ministério do Ambiente e à Assembleia da República.