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Um relatório divulgado recentemente pelo Ministério Público revela que em 2023 não houve registo de vítimas de homicídio em contexto de violência doméstica no distrito de Viseu. Um cenário que não se vai verificar em 2024, já que desde o início do ano duas mulheres morreram às mãos dos maridos.
O Homem e mulher encontrados mortos em casa em Mortágua. O homem, de 80 anos, disparou contra a mulher, de 77, e suicidou-se de seguida. Um mês antes, em Lazarim, no concelho de Lamego, um Lamego: homem mata mulher e tenta suicidar-se em Lazarim, de 72 anos, e tentou suicidar-se, o que acabou por não conseguir.
Além do distrito de Viseu, não se registaram vítimas mortais nas procuradorias da república das comarcas de Vila Real, Viana do Castelo, Bragança, Açores, Setúbal, Beja, Portalegre, Castelo Branco e Santarém.
Em todo o país, em 2023, morreram 22 pessoas em contexto de violência doméstica, das quais 17 mulheres, três homens e duas crianças. O maior número de vítimas registou-se em Lisboa (9). O relatório revela ainda que, com exceção de janeiro, morreram pessoas todos os meses e junho foi o que registou mais mortes (6). Em média, mensalmente, ocorreram quase dois homicídios, já a cada seis meses 11 pessoas foram mortas.
Segundo o documento, a idade média das vítimas é 54 anos (no caso das crianças, uma tinha sete anos e a outra era recém-nascida). No que diz respeito à nacionalidade, 20 vítimas eram portuguesas e duas brasileiras.
A maioria dos crimes aconteceu entre pessoas com relação de conjugalidade ou similar, 16 casos (em quatro situações existia efetiva separação de facto). Há ainda três situações em que a filha cometeu homicídio na pessoa da mãe e um onde a mãe foi homicida da sua filha. Há ainda um caso em que uma mulher assassina a própria irmã e um avô que matou. Em 18 dos 22 casos, vítima e agressor coabitavam.