No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
Pena que seja só campanha, olhar a cidade merece discussão permanente. Isto vem a propósito de um painel sobre Urbanismo, promovido por um dos candidatos. A limitação é que se passou entre três engenheiros e a cidade não é só uma realidade técnica/normativa. Nem é o resultado da ação prática sem sentido, onde os valores são perda de tempo. A essência da cidade pertence a todos e não é um problema, a cidade é a solução!
Salientou-se aqui um personagem, Carlos Costa, que com visão e maturidade colocou o tema no seu lugar. Segundo ele, os problemas de Viseu estão na demografia, excesso de automóveis, segurança rodoviária urbana, água, falta de investimento no conhecimento, relacionamento de Viseu com o distrito.
Fez bem Carlos Costa, ao dizer que Viseu precisava olhar Pontevedra e seguir-lhe o exemplo. Isso tem a ver com o uso excessivo do automóvel, o nosso “colesterol urbano”. Faz mal ao organismo, á mente da cidade e tudo parece feito só para ele! O Alcaide de Pontevedra dizia: Retirámos os carros da cidade porque pensamos nas pessoas em primeiro lugar e no carro privado em último. Claro que houve resistências, medo da mudança, os comerciantes do Centro Histórico temiam perder clientes…Estavam enganados, o comércio triplicou! Tudo ao contrário do que acontece entre nós, um Centro Histórico feito pista e parque de estacionamento.
No urbanismo, Viseu precisa olhar o significado das coisas e não olhar de forma igual os espaços da memória e os outros defendidos por regulamentos, interesses económicos e que se transformam em “não lugares”.
Precisa resolver também o seu drama existencial no domínio da relação. O conceito de pessoa é fraco, não está presente como prioridade nas ruas, passeios, casas, espaços. A Câmara herdou um “tique feudal”, um caricato estatuto de poder que lhe dificulta as relações com as pessoas “intramuros” e com os vizinhos. Por isso, a sua renascença precisa mais do apoio das ciências da complexidade do que de cimento, vidro e aço. Não há Urbanismo sem urbanidade (consideração e respeito pelas pessoas). Que tal começar por aí?
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
por
José Carreira
por
Alfredo Simões