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Stellantis e Câmara de Mangualde em conversações para transportar carros na Linha da Beira Alta

Intenção da empresa é reduzir as emissões até 92 por cento. Autarquia diz que já foram identificados alguns terrenos junto à ferrovia e que está a estudar uma nova circular, que vai permitir aproximar tecido empresarial da Linha da Beira Alta

 Stellantis e Câmara de Mangualde em conversações para transportar carros na Linha da Beira Alta - Jornal do Centro
15.04.25
micaela.costa@jcentro.pt
fotografia: Jornal do Centro
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 Stellantis e Câmara de Mangualde em conversações para transportar carros na Linha da Beira Alta - Jornal do Centro
15.04.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Stellantis e Câmara de Mangualde em conversações para transportar carros na Linha da Beira Alta - Jornal do Centro

A Stellantis está prestes a lançar um projeto-piloto que tem como objetivo transportar os automóveis produzidos na fábrica, para o norte do país, utilizando a Linha da Beira Alta. A intenção da empresa, que está instalada em Mangualde, é reduzir as emissões até 92 por cento, avança o ECO.

No desenvolvimento deste projeto está também a autarquia local. “Estamos a trabalhar em conjunto com a Câmara Municipal de Mangualde para distribuição dos nossos veículos por meio ferroviário. Há ainda muito a trabalhar para que se torne rentável. Estamos com projeto para iniciar ao menos uma rota mais curta como prova de conceito. Estamos a trabalhar isso em parceria com o presidente da câmara”, referiu à publicação o diretor da unidade de Mangualde, Múcio Brasileiro.

Numa primeira fase, a Stellantis prevê que esteja em circulação um comboio semanal com 730 metros e 33 vagões, com capacidade para 128 veículos. Este transporte ferroviário seria o equivalente a transportar as viaturas em 16 camiões com oito veículos cada.

Ao Jornal do Centro, o autarca confirmou estas conversações que, segundo Marco Almeida, vêm “reforçar o apoio” que tem sido dado ao longo dos últimos anos.

“O apoio tem acontecido de há uns anos a esta parte. Penso que em 2012, já o município acordou a cedência de uma estrada municipal para que a empresa pudesse laborar. Neste momento, estamos a trabalhar no sentido de reforçar ainda mais esse apoio e estamos em conversações sobre essa matéria”, destacou.

Marco Almeida recordou ainda que ao longo dos últimos três anos, desde que o executivo chegou, “a autarquia tem acompanhado de muito de perto o desejo e a ambição da fábrica relativamente a projetos futuros”. “Tem sido assim no âmbito da energia, mas também tem sido assim no âmbito da própria sustentabilidade”, frisou.

O autarca explicou ainda que já foram identificados alguns terrenos “no sentido de poderem vir a dar resposta aos objetivos da empresa, no aparcamento dos próprios carros, junto ao terminal de Mangualde”. “Temos esse levantamento feito e é do conhecimento do próprio diretor da empresa”, disse.

O executivo está ainda a trabalhar numa nova circular que vai ligar duas estradas nacionais e “aproximar o tecido empresarial da ferrovia”.

“Na última reunião de câmara suspendemos o PDM [Plano Diretor Municipal] num eixo da cidade para abrir uma nova circular, uma variante sul, que vai permitir ligar duas estradas nacionais e que vai também permitir aproximar da ferrovia todo, ou grande parte, do tecido empresarial”, revelou.

Com esta “estratégia de mobilidade do concelho”, “as zonas industriais vão estar muito mais próximas, com melhores acessibilidades e novos acessos até ao terminal ferroviário de Mangualde”. O que vai “valorizar, aproximar, ajudar a cumprir com as metas da descarbonização, criar cadeias curtas e também valorizar o terminal ferroviário de Mangualde”, sustentou.

Marco Almeida referiu ainda que “Mangualde está preparado para ser uma porta aberta da economia portuguesa para a Europa”, já que “não há nenhum ponto, em toda a região centro, que reúna as condições que Mangualde reúne ao dia de hoje”.

O autarca refere que o concelho se posiciona desta forma “pelo terminal rodoviário, pela sua centralidade, pelo número de empresas, pela quantidade de produto que se produz e que se exporta”.

Além da Stellantis, a Sonae vai usar a ferrovia para transporte do seu produto. “Houve duas agendas mobilizadoras, uma para a Stellantis e outra para a Sonae. Estamos a falar de cerca de 500 milhões de euros em investimento”, acrescentou Marco Almeida.

O autarca sublinhou que as intenções das empresas na Linha da Beira Alta são “o país real”, rejeitando “coisas que não existem”. Uma referência ao Corredor Atlântico, que apesar de estar no plano ferroviário tem um horizonte temporal até 2050.

“O país real são as empresas que procuram Mangualde na área dos biocombustíveis, da madeira, do automóvel, dos transportes. O país real é a Linha da Beira Alta, o resto é fantasia e o país não pode continuar a viver de visionismos. Não há nenhuma empresa, nem no país, nem no mundo, que faça planos a duas décadas e meia. Só quem não conhece o tecido empresarial”, referiu.

Marco Almeida sublinhou ainda que Mangualde este é dos concelhos “mais industrializados da região, com um tecido empresarial dinâmico e fortemente exportador” e do papel determinante que a ferrovia tem.

“Não é por acaso que se encontram sediadas no concelho de Mangualde 56 empresas de transportes logísticos, por isso o terminal ferroviário assume um papel essencial no escoamento de mercadorias e também na atração de novos investimentos. Trata-se de uma infraestrutura vital que reforça a competitividade do setor industrial local, mas também nacional”, disse.

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