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A Câmara de Tondela adere à Autarcas de Portugal e Espanha em Viseu para pedir que governos avancem com corredor ferroviário de autarcas de Portugal e Espanha que pedem a construção do corredor ferroviário Aveiro-Viseu-Guarda-Salamanca. A decisão foi aprovada por unanimidade na reunião do executivo desta terça-feira (27 de fevereiro).
A presidente da Câmara, Carla Antunes Borges, lembra que esta é uma ideia reclamada há vários anos e que se trata de uma obra “importante para o desenvolvimento socioeconómico” dos distritos abrangidos e para o “desenvolvimento da região” de Viseu.
“Trazemos esta declaração conjunta para que a Câmara também se pronuncie sobre esta matéria e que possa deliberar sobre esta posição para que ela possa ganhar força”, explicou.
A autarca salientou a necessidade de os municípios “se reunirem na defesa da ferrovia na região Centro de Portugal”, atendendo a “algumas dúvidas da tutela” em relação ao projeto e a “algumas pressões por parte dos municípios do Norte do país que estão de forma intensa a defender a migração deste corredor” para aquela zona.
“Não compreendemos as dúvidas. O que sempre foi defendido foi a criação de um corredor ferroviário na região Centro. E é sobre esta matéria que queremos exercer a nossa posição na defesa dos interesses da região”, acrescentou.
No início deste mês de fevereiro, autarcas e responsáveis de Portugal e Espanha juntaram-se em Viseu para defender o corredor ferroviário Aveiro-Salamanca. Nessa reunião marcou presença a presidente da Câmara de Tondela.
No final do encontro, os participantes aprovaram uma declaração que exorta os governos português e espanhol a “impulsionar a via de conexão do Corredor Atlântico no troço ibérico (Aveiro – Viseu – Guarda – Salamanca) e a sua ligação com Madrid, por forma a facilitar uma mobilidade eficiente de passageiros e mercadorias por transporte ferroviário entre Espanha e Portugal”.
O documento pede ainda que seja garantida “a implementação de comboios de alta velocidade nesta conexão ferroviária que permita o desenvolvimento económico regional e gere oportunidades para novas iniciativas empresariais que favoreçam umas perspetivas de futuro renovadas para atrair e fixar população”.
Os autarcas e responsáveis das instituições dos dois lados da fronteira afirmam ainda que “avançar neste projeto decisivo beneficiará não apenas as nossas empresas, mas também o desenvolvimento sustentável e a prosperidade dos nossos territórios”.