marcelo
Apresentação BTL 2025 1
Termas Óquei Clube Infante de Sagres dez24
LOGO PODCAST_ENTRE PORTAS
WhatsApp Image 2025-01-16 at 181235
som das memorias logo

Há sabores que contam histórias! No Carnaval de Quintela de Azurara, em…

05.03.25

“Entre Portas” é o videocast mensal da autoria da Remax Dinâmica que…

27.02.25

Nesta entrevista exclusiva, Dona Maria Martins, a caminho dos 90 anos, partilha…

27.02.25

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Cacharolete d’assuntos
Home » Notícias » Concelho » Viseu » Trabalhadores da OSP Overprint, em Sernancelhe, organizam protesto após denúncias de desmantelamento

Trabalhadores da OSP Overprint, em Sernancelhe, organizam protesto após denúncias de desmantelamento

Trabalhadores relatam falta de pagamentos, desvio de produção para a Tunísia e movimentações dentro das instalações

Carolina Vicente
 Trabalhadores da OSP Overprint, em Sernancelhe, organizam protesto após denúncias de desmantelamento
05.03.25
fotografia: Jornal do Centro
partilhar
 Trabalhadores da OSP Overprint, em Sernancelhe, organizam protesto após denúncias de desmantelamento
05.03.25
Fotografia: Jornal do Centro
pub
 Trabalhadores da OSP Overprint, em Sernancelhe, organizam protesto após denúncias de desmantelamento

A empresa OSP Overprint Services Portugal, sediada em Sernancelhe, anunciou em janeiro que avançaria para um regime de layoff, mas o pedido foi recusado. Ainda assim, os trabalhadores receberam apenas 65% do salário desse mês, sem terem conhecimento de que não estavam oficialmente em layoff. Funcionárias da empresa denunciam que a mesma estará a ser desmantelada e relatam que o grupo procurou esclarecimentos junto da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

“Fomos hoje à ACT para ver quais são os procedimentos a fazer. Agora já não tenho dúvida de que o desmantelamento da empresa está a acontecer mesmo. A ACT pediu para irmos até lá, chamarmos a GNR e pedirmos para verificar se está a acontecer, se estão a retirar as coisas”, afirma uma das trabalhadoras ao Jornal do Centro.

A mesma funcionária refere que, quando a empresa foi montada, foram adquiridas máquinas novas para a produção, mas que agora os equipamentos podem estar a ser retirados. Segundo a funcionária, desde o ano passado que a empresa tem interrompido as atividades em alguns momentos, e envia os trabalhadores para casa alegando falta de encomendas.

“Eu sei que vários testes que fizemos para determinar os produtos aqui, para virem os trabalhos para cá, eram desviados para serem produzidos na Tunísia”, afirma. Acrescenta ainda que “eles estão-nos a dizer que não têm encomendas, mas eu tenho conhecimento que eles têm encomendas de algumas empresas, só que não posso falar porque o meu contrato me impede. Sei que a empresa tem encomendas e que está a aproveitar para transferir para a empresa da Tunísia”.

As funcionárias também denunciam que os dias de férias foram comprometidos devido às interrupções de trabalho. “Desde o ano passado eles comprometeram as nossas férias, comprometeram 11 dias das férias deste ano, dos colaboradores, com essa história de não ter trabalho”, referem.

A situação complicou-se em dezembro, quando os trabalhadores foram colocados em férias coletivas, mas utilizando os dias de férias do novo ano. “A empresa, no mês de dezembro, alegadamente, estava com dificuldade de encomendas. Nós fomos de férias coletivas em dezembro como sempre, mas utilizando os dias de férias deste ano. Fomos de férias para voltar no dia 6 de janeiro em regime de layoff”, explica uma funcionária, acrescentando que “tenho a carta com o regime de layoff em que eles nos disseram que estávamos e viemos para casa”.

A funcionária conta ainda que a empresa enviou uma carta a 31 de janeiro a informar que, caso a Segurança Social não aprovasse o layoff, não pagaria as horas que os trabalhadores passaram em casa. Posteriormente, os valores foram descontados dos salários. “No final das contas, não houve layoff nenhum, porque a própria patroa disse-nos na segunda-feira que não houve, que a Segurança Social não aprovou. Mas ela só confirmou depois de a termos confrontado, porque nós fomos à Segurança Social perguntar”.

A empresa também não pagou os salários de fevereiro, para além de faltar parte do pagamento de janeiro. “Isto sem contar com os duodécimos do subsídio de férias e de Natal, que deveriam ter sido pagos no mês de janeiro e também não pagaram”, denunciam.

O sindicato está a acompanhar a situação. O próximo passo indicado pela ACT é a criação de provas sobre o desmantelamento da empresa. 

Os trabalhadores organizam uma manifestação para esta quinta-feira, às 11h00, em resposta à situação.

pub
 Trabalhadores da OSP Overprint, em Sernancelhe, organizam protesto após denúncias de desmantelamento

Outras notícias

pub
 Trabalhadores da OSP Overprint, em Sernancelhe, organizam protesto após denúncias de desmantelamento

Notícias relacionadas

Procurar