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Paulo Mendes vai deixar de ser o treinador do Cinfães na próxima época. Ao Jornal do Centro, o técnico garante que já tinha tomado a decisão de esta ser a última temporada no clube nortenho. “É um fim de ciclo. Ficam as lembranças de uma caminhada de dois anos e alguns meses. Conquistámos juntos uma Taça Sócios de Mérito há dois anos, vencemos o campeonato distrital de Viseu, com recorde de pontos e golos marcados e em que fomos a melhor equipa, ganhamos também outra vez a Taça e fica o sabor amargo de perder duas Supertaças de Viseu. É porque não tinha de as ganhar. E agora conseguimos a manutenção”, enumera.
Na hora da saída, com duas jornadas ainda por jogar no Campeonato de Portugal, mas já com a certeza de que o clube não sobe nem desce, Paulo Mendes assegura que sai de Cinfães com trabalho feito. “Deixo o clube muito melhor do que aquele que encontrei e essa é a parte que vamos lembrar”, defende.
Sobre a época que agora está a terminar, o técnico entende que só há a tirar lições positivas.
O treinador recorda que conseguir a manutenção com dois jogos ainda pela frente é fator a lembrar. “Temos de estar de consciência tranquila porque cumprimos o principal objetivo, tendo em conta que o Cinfães andava há cinco anos afastado desta realidade. Sendo o Cinfães considerado clube de interior, conseguir a manutenção a duas jornadas do fim, é uma boa prestação e um bom indicador daquilo que pode vir a fazer no futuro”, vinca.
Sonho da subida chegou a ser sentido, mas houve um contratempo
A permanência, resume, era o único objetivo da temporada. Subir foi um sonho que foi começando a nascer depois da primeira volta que os cinfanenses fizeram na Série B do Campeonato de Portugal. “Com o desenrolar da primeira volta, foi-se alimentado o cenário da possibilidade de chegar ao play-off. Eu sou muito ambicioso e alimentei esse objetivo, mas não conseguimos por diversos fatores”, explica.
E o principal contratempo deveu-se a um jogo que teve de ser reagendado devido a uma intempérie. No momento da interrupção, o Cinfães até estava a ganhar 1-0 ao Salgueiros e vivia nessa altura um momento positivo no que aos resultados dizia respeito. “Se ganhássemos o jogo, ficávamos a um ponto do segundo lugar e a quatro do primeiro. Estávamos colados. Sabemos que a gestão emocional é muito mais fácil com uma distância pontual mais curta para os primeiros lugares. Até o cansaço é mais ignorado. Apesar de termos a noção de que estávamos a ganhar e que havia jogo em atraso por cumprir, é diferente correr atrás quatro pontos, quer queiramos, quer não”, frisa.
Paulo Mendes garante que ainda não foi abordado por qualquer clube
Sobre a Taça de Portugal, Paulo Mendes diz que vai lembrar uma “boa caminhada” e lamenta ver a equipa que treinou esta época eliminada num dos melhores jogos que fez. “Não tivemos sorte”, atira. O Cinfães perdeu em Oliveira do Hospital nos 16 avos de final. Em resumo, o treinador do Cinfães sente que “só tem de ficar na nossa memória uma época positiva”. “Foram cumpridos objetivos: fomos longe na Taça de Portugal, garantimos a manutenção, valorizamos jogadores e clube. Tem de ser uma época bem lembrada”, sustenta.
O ciclo de Paulo Mendes no Cinfães encerra no final desta época. Ao Jornal do Centro, o técnico campeão no Cinfães, deixa a garantia de não ter ainda clube nem chegaram propostas. Para já, há dois jogos para fechar o percurso: na próxima jornada em casa diante do Alpendorada e na última ronda, na Madeira, frente ao Marítimo B.