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Três funcionárias foram despedidas das escolas em Viseu, denuncia sindicato

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 Três funcionárias foram despedidas das escolas em Viseu, denuncia sindicato
09.09.21
fotografia: Jornal do Centro
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 Três funcionárias foram despedidas das escolas em Viseu, denuncia sindicato
20.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Três funcionárias foram despedidas das escolas em Viseu, denuncia sindicato

O Sindicato de Todos os Professores (STOP) denuncia a dispensa de pelo menos três funcionárias de escolas de Viseu a menos de uma semana do arranque do novo ano letivo.

O número foi avançado pelo coordenador nacional do sindicato, André Pestana. Em declarações ao Jornal do Centro, o sindicalista diz que as funcionárias dispensadas eram “assistentes operacionais que tinham experiência e formação na área”.

“Estavam na eminência de entrarem no quadro e isto é prejudicial para elas e para os colegas que não foram despedidos e que vão sentir falta da experiência e formação daquelas que vão sair”, afirma.

André Pestana alerta que os restantes colegas vão sofrer uma sobrecarga de trabalho com o despedimento das funcionárias em causa, mesmo que chegue novo pessoal para substitui-las.

“Mesmo que entrem outros trabalhadores vindos de outras áreas como os lares, as caixas de hipermercado e a limpeza – e nós não estamos contra porque há de facto uma falta crónica de pessoal não-docente –, os colegas que não foram despedidos vão ter uma sobrecarga de trabalho porque quando alguém chega novo a um local e não tem experiência nem formação, é preciso ter algum tempo de adaptação para mostrar as dinâmicas da escola”, explica.

O sindicalista considera este caso “inadmissível” e diz que os alunos também vão sofrer com estes despedimentos.

“Muitos dos nossos alunos estão ainda em idades muito precoces e isto vai prejudicar até em particular os estudantes com necessidades educativas especiais, que estavam a contar e tinham uma relação afetiva com estes profissionais que vão ser substituídos por outras pessoas sem experiência e formação”, frisa.

André Pestana diz que este caso é um exemplo da “injustiça” que considera ser a municipalização “que o STOP já tinha alertado há muito tempo” e da transferência de competências pela tutela.

O STOP tinha marcado para esta quinta-feira (9 de setembro) uma concentração junto ao Ministério da Educação, em Lisboa. As aulas do novo ano letivo começam entre 14 e 17 de setembro.

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